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quarta-feira, 22 de maio de 2019

Portugal está a tornar-se na nova Miami para a "nata" brasileira


























A expansão do mercado imobiliário e os incentivos fiscais estão a atrair um número crescente de brasileiros de rendimentos elevados para Portugal. A qualidade de vida e segurança, a dinâmica do país, mas também a possibilidade de fazer “um bom negócio” estão a motivar grandes investidores a atravessar o Atlântico. Os mercados de Lisboa e Porto são os preferidos para investir.

O empresário brasileiro Ricardo Bellino morou durante mais de uma década em Miami (EUA), mas decidiu mudar-se de armas e bagagens para Portugal. O multimilionário de 53 anos, que construiu fortuna em áreas como agência de modelos, comprou um imóvel no ano passado num resort exclusivo, localizado numa serra nos arredores de Lisboa, onde está a planear os seus próximos empreendimentos, conta a Bloomberg. Irá beneficiar de imposto de rendimento fixo de 20% e poderá ter direito a uma reforma isenta de impostos quando se aposentar.

"Foi uma oportunidade de viver num paraíso fiscal que não é uma ilha no Caribe", diz Bellino, citado pela publicação norte-americana. "Estamos na Europa, num país que passou por um renascimento nos últimos anos”, acrescentou.

Durante largas décadas os brasileiros mais abastados preferiam Miami, considerada uma cidade jovem e moderna, e que contrastava com um Portugal mais melancólico. Mas o cenário mudou, e o país está a tornar-se na “nova Miami”.


Brasileiros investem “em força”

Os investidores brasileiros estão a chegar e a “avançar depressa” no mercado. Os franceses lideraram as compras de imóveis em Portugal em 2017, respondendo por 29% do investimento em imóveis por estrangeiros, segundo a Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP). Os brasileiros ficaram em segundo, com uma parcela de 19% do investimento estrangeiro total, seguidos pelos britânicos, com 11%, e por chineses, com 9%, como o idealista/news noticiou.

“Há cerca de três anos que tenho chamado a atenção para o potencial que o investidor brasileiro representa para o imobiliário nacional, que se acentuou não só com a instabilidade política, social e económica que o Brasil atravessa, mas também com a eleição de Donald Trump nos EUA, que fez com que muitos brasileiros que haviaminvestido na Flórida, como é tradicional, procurassem alternativas seguras, como o imobiliário português”, dizia nessa altura Luís Lima, presidente da APEMIP.

O responsável explica agora que “estes brasileiros são completamente diferentes daqueles que vieram para Portugal no passado". "Pertencem a uma classe social mais elevada” e "estão a comprar casas em todo o lado", disse, citado pela Bloomberg.




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terça-feira, 21 de maio de 2019

Niki Lauda, lenda austríaca da Fórmula 1, morre aos 70 anos

























A atitude mais comum de Niki Lauda durante os seus 70 anos de vida foi teimar. O austríaco, lenda da Fórmula 1, morreu nesta segunda-feira. Foi assim desde jovem, quando rompeu com a família para ser piloto. Já mais maduro, desafiou os prognósticos dos médicos e voltou às pistas seis semanas depois de um grave acidente. O austríaco enfrentou ainda dois transplantes de rim e um de pulmão, duas dissoluções de empresas, ganhou o campeonato mais disputado da história e virou tema de filme.

A biografia movimentada de Lauda começou e terminou em Viena. Da pacata capital austríaca saiu um rapaz dentuço, franzino e mau humorado, mas que mudaria a história da Fórmula 1. A categoria cresceu em interesse televisivo mundial em 1976 graças às disputas de Lauda com o inglês James Hunt. A rivalidade entre ambos foi o ponto de partida para as transmissões das corridas se transformarem em grandes atrações. 

"Com profunda tristeza, anunciamos que nosso amado Niki morreu pacificamente com sua família na segunda-feira, 20 de maio de 2019. Suas realizações únicas como atleta e empreendedor são e permanecerão inesquecíveis; seu incansável entusiasmo pela ação, sua franqueza e sua coragem permanecem um modelo e uma referência para todos nós. Era um marido amoroso e atencioso, pai e avô longe do público, que sentirá sua falta", informou a família em um comunicado nesta segunda-feira.

Nos últimos anos, ele vinha exercendo a função de presidente de honra da equipe Mercedes, que vem dominando a F-1 nos últimos anos. Lauda atuava quase como um conselheiro de luxo, próximo ao chefe de equipe Toto Wolff e aos pilotos, o inglês Lewis Hamilton e o finlandês Valtteri Bottas.
LENDA

Bem antes da fama e do reconhecimento, o jovem Andreas Nikolaus Lauda teve de derrotar a família. O futuro herdeiro de um avô investidor financeiro havia sido preparado para assumir os negócios. A vontade, porém, era outra. Ao decidir que seria piloto, causou a ira familiar e ouviu que não receberia um centavo para ajudar na carreira.

Lauda sempre foi teimoso e não teve medo. Pediu empréstimo para um banco para conseguir arcar as despesas nos primeiros anos de carreira e confiou que os com os bons resultados logo conseguiria devolver o valor. Deu certo. Aos 22 anos ele ganhou chance na Fórmula 1, onde o estilo detalhista no acerto dos carros e o estilo "careta" lhe ajudaram a conseguir resultados.

Em uma época em que ser piloto era sinônimo de festas, mulheres e badalação, o austríaco era o oposto. Lauda era sisudo, avesso à vida social e consolidou de vez a carreira em 1975. No cockpit da Ferrari, ganhou cinco provas e foi campeão do mundo aos 26 anos. No ano seguinte ele precisaria voltar a ser teimoso não para continuar a carreira, mas para seguir vivo.



A temporada de 1976 é mais lendária da história da Fórmula 1. O atual campeão Lauda viu surgir como adversário o inglês Hunt, da McLaren. O desafiante era ao contrário do austríaco: boêmio, fumante inveterado e conquistador de mulheres a ponto de transar com fãs no fundo dos boxes, o piloto contrastava com o austríaco em quase todos os aspectos.

O campeonato estava favorável a Lauda quando no chuvoso GP da Alemanha, em Nurburgring, a história mudou. O piloto perdeu o controle da Ferrari e bateu. O carro estava em chamas no meio da pista quando foi atingido por outro competidor. O impacto do segundo choque fez o capacete do austríaco voar para longe. A cabeça e o corpo dele ficaram expostos durante quase um minuto às chamas e à fumaça tóxica.

Lauda abriu os olhos dias depois, no hospital. Ele já havia recebido a extrema-unção de um padre, passado por dezenas de cirurgias e superado expectativas médicas apenas por estar vivo. Teimoso, como sempre, o austríaco encarou dezenas de torturantes sessões de limpeza respiratória. Os enfermeiros introduziam pela boca do piloto um tubo de ferro, que avançava pela garganta e esôfago até chegar aos pulmões, para sugar a fumaça ainda presa no órgão.



A situação de risco não lhe tirou das pistas. Seis semanas depois do acidente, Lauda desafiou o medo e estava de volta para o GP da Itália com o rosto enfaixado e aparência modificada. Séries de cirurgia e enxertos de pele na cabeça mudaram a face do austríaco, que perdeu o campeonato por apenas um ponto. Hunt se aproveitou do acidente do rival para pontuar e ser campeão. A épica temporada inspirou até o cinema. O filme Rush foi lançado em 2013.

Uma nova chance se abriria para Lauda no ano seguinte em 1977, quando foi campeão novamente. Após temporadas regulares em 1978 e 1979, ele decidiu de se aposentar. O adeus não durou muito tempo e dois anos depois, lá estava o austríaco de volta às pistas. Ele ainda teve a chance de se despedir com título, em 1984, no campeonato mais disputado da história. O austríaco foi campeão com apenas 0,5 ponto de vantagem sobre Alain Prost.

As participações derradeiras de Lauda na Fórmula 1 coincidiram com o início dele na aviação. O piloto comprou aeronaves e fundou duas companhias: Lauda Air e Niki. Ambas já fecharam as portas. O maior problema veio em 1991, quando um dos seus aviões caiu na Tailândia e causou a morte de 223 pessoas.

O persistente austríaco jamais se afastou da Fórmula 1. Foi dirigente da Ferrari, da Jaguar e por último, da Mercedes. Era presente constante nas corridas e comentarista de canais de televisão. Sempre caminhava pelo paddock com um boné vermelho, para esconder as cicatrizes na cabeça resultado do acidente de 1976.

A saúde, porém, continuou foi frágil. Lauda passou por dois transplantes de rim. No último deles, há dez anos, ganhou o órgão da esposa, Birgit Wetzinger, antiga comissária de voo de uma das suas companhias aéreas. Os problemas não tiraram do ex-piloto a vontade de viajar pelo mundo junto com a Fórmula 1. A cada etapa ele estava lá, nos boxes da Mercedes, a principal potência atual da categoria.

Lauda com a esposa, Birgit, que lhe doou um rim para transplante em 2008





















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Prefeito francês vai distribuir Viagra para estimular fertilidade






















O prefeito Jean Debouzy tomou a decisão para estimular os moradores da cidade francesa de Montereau, de 600 habitantes, no centro do país, a terem filhos.

De acordo com o decreto publicado pela prefeitura do município, “o prefeito é favorável à distribuição das 'pequenas pílulas azuis', que serão disponibilizadas aos casais entre 18 e 40 anos para que tenham todas as possibilidades de conceber e preservar a escola de duas cidades.” A solução é “bem-humorada”, admite o prefeito, mas tem um motivo sério.

Com apenas 600 habitantes, a escola que Montereau divide com o município vizinho de Cour-Marigny pode fechar as portas por falta de alunos. “Uma ou duas das quatro classes poderá fechar as portas. Os alunos poderão ter que estudar em outras cidades. Gostaríamos que eles ficassem aqui”, disse o prefeito ao canal de TV France 3.

“Foi um jeito que encontrei para falarem da escola”, disse Jean Debouzy. “Todo mundo sabe o que são essas pílulas azuis, não preciso explicar. É preciso um pouco de bom humor às vezes”, explicou.

Proibido ficar doente

Na França, as cidades pequenas sofrem com a falta de serviços e seus prefeitos “usam a imaginação” para chamar a atenção para problemas graves.

O prefeito da cidade de Sainte-Geneviève-des-Bois, André Jean, também decidiu decretar a “proibição de ficar doente” em abril. Ele teve a ideia depois de pegar uma gripe e não conseguir encontrar um médico no município. Com frequência, ele também é parado na rua por moradores que se queixam da falta de atendimento. De acordo com ele, há apenas um clínico-geral na cidade que vai se aposentar dentro de dois anos.

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terça-feira, 14 de maio de 2019

A Lua está a encolher e a ganhar rugas





























A NASA estima que a Lua terá encolhido mais de 50 metros nas últimas centenas de milhões de anos.


A Lua está a encolher à medida que o seu interior arrefece e a ganhar 'rugas', conclui um estudo divulgado pela agência espacial norte-americana NASA.

Tal como uma uva 'enruga' quando se torna numa passa, a Lua fica 'enrugada' quando 'encolhe' à medida que o seu interior arrefece.


A NASA estima que a Lua terá encolhido mais de 50 metros nas últimas centenas de milhões de anos.

Ao contrário, no entanto, da pele da uva, que é flexível, a crosta da superfície da Lua é quebradiça, 'parte-se' quando contrai, formando 'falhas' quando uma secção da crosta é empurrada para uma área limítrofe.

Segundo o coordenador do estudo, Thomas Watters, do Centro de Estudos da Terra e Planetas do Museu Nacional do Ar e do Espaço de Washington, nos Estados Unidos, estas falhas "continuam ativas" e "parecem produzir 'sismos' lunares à medida que a Lua continua gradualmente a arrefecer e a encolher".

"Alguns destes abalos podem ser razoavelmente fortes", admitiu o investigador, citado em comunicado pela NASA.

O estudo, publicado hoje na revista científica Nature Geoscience, analisou dados de quatro sismómetros colocados na Lua por astronautas das missões Apollo, usando um algoritmo desenvolvido para identificar, por estimativa, as localizações dos abalos lunares.

Os cientistas socorreram-se ainda de imagens da sonda norte-americana Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), lançada em 2009.
Lusa
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Atualize o WhatsApp. Podem invadir-lhe o smartphone com uma ligação!!

O WhatsApp está a dar conta de uma vulnerabilidade presente na sua app de mensagens para Android e iOS que pode ser explorada por um software malicioso do grupo israelita NSO.
© Reuters Basta uma chamada para que seja possível ativar a câmara e o microfone do seu dispositivo, ler os seus e-mails e mensagens e ainda recolham os seus dados de localização.

“O WhatsApp está a encorajar as pessoas a atualizar para a mais recente versão da nossa aplicação, assim como a manterem atualizados os seus sistemas operativos, protegendo-os contra potenciais ataques destinados a comprometer a informação armazenada nos seus dispositivos móveis”, pode ler-se no comunicado do WhatsApp.

Diz o Financial Times (via The Verge) que o software consegue ‘esgueirar-se’ pela app do WhatsApp com apenas uma chamada. Nem tem de atender a chamada para que este software malicioso seja instalado sem deixar rasto. O WhatsApp já afirmou estar a investigar a situação mas, por enquanto, encontra-se a trabalhar com organizações de direitos humanos para partilhar a informação atualmente existente.


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quarta-feira, 8 de maio de 2019

Alemanha inaugura sua primeira autobahn elétrica

Trecho da A5 perto de Frankfurt é adaptado para a recarga em movimento de caminhões com motores eléctricos. Governo busca soluções para diminuir emissões de poluentes pelo transporte de cargas.


Um caminhão participa da inauguração do primeiro trecho eléctrico de uma rodovia alemã

A primeira autobahn eléctrica da Alemanha, voltada para o transporte de cargas, foi inaugurada nesta terça-feira (07/05) perto de Frankfurt.

Na verdade trata-se de um trecho de 5 km na autobahn A5, no estado de Hessen. Em ambos os lados da pista foram colocados cabos aéreos, semelhantes aos usados pelos bondes eléctricos.

Caminhões com motores eléctricos poderão se acoplar aos cabos aéreos e recarregar suas baterias ao passarem pelo trecho. Cinco transportadoras participarão de uma fase de testes, executada pelo Ministério do Meio Ambiente da Alemanha.


Sistema de recarga é semelhante ao usado por bondes eléctricos

Os caminhões do teste têm tecnologia híbrida (motores eléctricos e a combustão), e o trecho com os cabos serve para o recarregamento das baterias, que podem então ser utilizadas. Quando elas ficarem vazias é accionado o motor a combustão.

O ministério quer testar modelos para o transporte de cargas nas estradas e investiu 50 milhões de euros em três trechos de testes. Um deles é o que fica perto de Frankfurt, e os outros dois serão construídos nos estados de Schleswig-Holstein e Baden-Württemberg.

O objectivo final é encontrar soluções para o transporte de cargas que sejam ao mesmo tempo pouco poluidoras e que emitam poucos ruídos. Os testes também vão avaliar se a mudança atrapalha o trânsito e qual o custo adicional de manutenção das rodovias.

Segundo o ministério, o transporte de cargas têm aumentado nos últimos anos é um grande emissor de gases do efeito estufa.

O ministério justificou a opção pela A5 com o forte tráfego, de mais de 130 mil veículos por dia, dos quais 13 mil caminhões, pelo trecho. "Se funcionar aqui, funciona em qualquer lugar", disse um responsável.

Se funcionar, isso não significa que todas as autobahns do país teriam que ser adaptadas. Pelos cálculos do ministério bastariam mil quilómetros para o transporte de cargas. O custo final seria de um 1 milhão de euros por quilometro, ou 1 bilhão de euros no total.

Ainda não está claro como a energia que os caminhões utilizarão para recarregar as baterias seria cobrada. Na fase de testes, a conta será paga pelo Ministério do Meio Ambiente.

Também não está claro quem arcará com os custos da adaptação dos caminhões ao novo sistema. Pelos cálculos da montadora Scania, que fabricou os protótipos para o teste, um caminhão que pode se recarregar enquanto anda custa de 50% a 75% mais do que um caminhão normal.

Os atuais caminhões que andam apenas com motores eléctricos podem rodar no máximo 10 quilómetros até ficarem sem carga. O objectivo é chegar a 60 quilómetros.

Além da Alemanha, a Suécia e os Estados Unidos também têm trechos de "rodovias eléctricas".


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segunda-feira, 6 de maio de 2019

Margem Sul vai ter um novo festival de música (e acontece já em maio)

O Parque Urbano do Seixal recebe a primeira edição do evento. Os bilhetes ainda não estão à venda.





















A 10 e 11 de maio, uma sexta-feira e um sábado, o Parque Urbano do Seixal estará cheio de gente para a primeira edição do Festival do Maio. São duas noites de concertos em que o ponto de partida é a intervenção: da política à crítica social, do ativismo ambiental às lutas contra a discriminação de raça e género, passando pelas questões relacionadas com a defesa das identidades culturais e dos direitos à autodeterminação.

No parque vão atuar nomes como Fausto, Emir Kusturica, Sara Tavares, Capicua, Lura, António Zambujo e Vitorino, entre outros. No sábado, o festival termina ao som de Luís Varatojo, que vai fazer um DJ set com uma seleção de música revolucionária de vários pontos do globo pensada de propósito para esta ocasião.

O Festival do Maio é uma iniciativa da Câmara Municipal do Seixal, com direção artística do próprio Luís Varatojo. Os bilhetes serão colocados à venda em breve e ainda não são conhecidos os preços. Consulte toda a programação no site do festival.


Fonte: https://nit.pt/coolt/musica/seixal-recebe-festival-do-maio


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