Se você possui scripts JQuery ou plugins Ohxx Portugal

Total de visualizações de página

sábado, 7 de outubro de 2017

PB4, como funciona e como solicitar gratuitamente?




Quem viaja para exterior seja a turismo ou para morar definitivamente precisa de um seguro de saúde. Sem o documento não é possível entrar em um país estrangeiro. Além do seu passaporte, você sempre precisará ter um seguro de viagem. 


A boa notícia para quem viaja para Portugal, Itália ou Cabo Verde, é que existe um seguro gratuito firmado entre os governos desses países. 


O que é o PB4?


O PB4 é um seguro de saúde gratuito do governo brasileiro firmado com os seguintes países: Cabo Verde, Itália e Portugal.

O seguro é válido para atendimento em hospitais públicos, onde o cidadão estrangeiro paga o mesmo valor que um cidadão nativo daquele país.

Para utilizar os serviços médicos basta apresentar o documento nas urgências dos hospitais. Na Itália o seguro é chamado de IB2.

Mas se é seguro, porque tenho que pagar?


Em Portugal a saúde pública é paga, são valores são baixos, mas há sempre taxas. Agora, sem seguro você pagará muito mais por uma consulta ou urgência nos hospitais privados (e mesmo assim não consegue nem entrar na União Europeia sem um seguro de viagem).

A saúde pública na Europa é paga, mas barata


Já na Itália a saúde é gratuita para seus cidadãos (com algumas poucas taxas em alguns tratamentos), mas ter o seguro PB4 (ou um seguro privado) é fundamental para poder ser atendido em um hospital no país.

Mas não se preocupe, mesmo que você precise pagar, vai ser MUITO mais barato do que contratar um seguro de saúde, principalmente para viagens longas.

Como solicitar o PB4

Exemplo do atestado PB4Exemplo do atestado PB4


Para solicitar o seguro PB4 é preciso ir presencialmente em um Núcleo Estadual do Ministério da Saúde. Quando for uma família, basta que o marido ou esposa vá e leve os documentos do casal (listados acima), bem como dos filhos menores de idade.

Para retirar o seguro PB4 para outra pessoa (que não seja marido, esposa, ou filhos) é necessário ter uma procuração pública.

Os núcleos do Ministério da Saúde estão localizados sempre nas capitais dos estados brasileiros e cada um funciona em um horário, confira a lista completa no site.

Os documentos necessários para Portugal


  • RG;
  • CPF;
  • Passaporte;
  • Comprovante de residência no Brasil.

Já para Itália e Cabo Verde ainda são necessários comprovantes de vínculo com o INSS, com o pagamento mínimo de três contribuições. O vínculo apresentado pode ser a carteira de trabalho, o Guia da Previdência Social, Contrato Social ou número do benefício da aposentadoria.

Documentos para Itália e Cabo Verde


  • RG;
  • CPF;
  • Passaporte;
  • Comprovante de residência no Brasil;
  • Vínculo com o INSS.

Para os dependentes, é necessário os documentos abaixo


  • RG;
  • CPF;
  • Passaporte;
  • Documento que comprove o vínculo (certidão de nascimentos dos filhos menores de 21 anos ou certidão de casamento)

Também já escrevemos sobre os documentos necessários para morar em Portugal.

Quem pode solicitar o PB4?


Confira a lista de quem pode solicitar o seguro PB4 do Ministério da Saúde brasileiro.

  • Celetista(Funcionários de empresa pública que são regidos pelas normas do CLT);
  • Empregadores;
  • Domésticos;
  • Autônomos;
  • Avulsos;
  • Temporários;
  • Dependentes (menores de 21 anos) e Cônjuges;
  • Aposentados e Pensionistas pelo INSS.

Se você quer morar em Portugal, aconselhamos a consultar a lista dos profissionais em falta no país Europeu.

Funcionários públicos podem tirar?


Funcionários públicos podem solicitar o seguro PB4 apenas para Portugal. Para Itália e Cabo Verde não é possível, de acordo o Ministério da Saúde brasileiro.

Validade do documento


A validade do PB4 é de um ano, mas pode ser renovado.

Onde solicitar


Para solicitar o seguro PB4 é preciso ir presencialmente em um Núcleo Estadual do Ministério da Saúde. Quando for uma família, basta que o marido ou esposa vá e leve os documentos do casal (listados acima), bem como dos filhos menores de idade.


Para retirar o seguro PB4 para outra pessoa (que não seja marido, esposa, ou filhos) é necessário ter uma procuração pública.

Os núcleos do Ministério da Saúde estão localizados sempre nas capitais dos estados brasileiros e cada um funciona em um horário, confira a lista completa no site.

Importante saber


A consularização não existe mais, o procedimento foi substituído por Haia, e para o PB4 não é necessário apostilar.

Se você for para Portugal, Itália ou Cabo Verde para morar precisa renovar o seguro PB4 todos os anos (pode deixar uma procuração para alguém fazer pra você).

Em Portugal, para quem tem o Estatuto de Igualdade de Direitos e Deveres (que pode ser solicitado após seis meses morando no país) não é necessária a renovação do PB4, basta ter o número de utente no país.

Morar em Portugal - Carta convite, para que serve e como fazer?

A carta convite serve como substituto para a “reserva de hospedagem” na hora de visitar outro país ou até imigrar.

A carta convite não te dá direito a nenhum tipo de visto e não te isenta da necessidade de pedir visto, caso permaneça por mais de 90 dias na Europa.






  Em que situação posso usar a carta convite?


A carta convite simples pode ser apresentada para solicitação de visto, em caso de visto de residência ou trabalho, por exemplo, no consulado para substituir o comprovante de hospedagem.

Outro momento que a carta pode ser útil é na imigração, já no país de destino. Ela é a garantia para o oficial de imigração que você tem onde ficar e está amparado no novo país

Quem pode escrever uma carta convite?


Qualquer residente legal no país que você irá visitar / morar. Não precisa ter um nenhum parentesco com você, mas é importante que fique claro para quem vai emitir a carta convite, que fica responsável pela sua hospedagem no país perante a imigração.

A carta tem que conter alguns dados básicos, como o dados de quem está lhe convidando (nome, documento, endereço e contato) e os seus dados (nome e documento). Não é obrigatório, mas seria bom anexar algum documento de quem está escrevendo a carta convite.

Modelo de carta convite

A carta aceita na Europa atualmente é simples, ou seja, não precisa se reconhecida em cartório nem nada. Pode ser feita pelo computador e enviada por email, assinada para quem vai usar a carta convite.
Você pode seguir o modelo de carta convite abaixo, mas pode ser adaptado de acordo com a necessidade, não existe um modelo oficial para ser seguido. O importante é conter todas as informações necessárias para o agente de imigração.

“Data e Local
(nome completo do anfitrião)
(endereço completo do anfitrião)
(telefones de contato do anfitrião)

Ao Oficial de Imigração/ Oficial Consular
Prezado Sr. (a)
Eu, (nome do anfitrião), (estado civil), (profissão), portador documento número XXXX, residente em (endereço completo) e telefone XXXX, declaro para os devidos e legais efeitos que convido (nome completo do convidado), (nacionalidade), (profissão), portador do passaporte XXXX e residente em (endereço completo) a me visitar no período de XXXX a XXXX.
Sou (amigo, tio, primo, etc) de (nome do convidado) e esclareço que durante todo o período de permanência dele(a) em (cidade, país) o(a) receberei em minha residência. O (nome do convidado) viaja como turista e irá financiar sua própria viagem.
Em anexo, envio meus documentos que comprovam minha (nacionalidade) ou (minha situação regular com a imigração). Estou disponível para qualquer esclarecimentos que sejam necessários
Atenciosamente,
______________________________
Assinatura”



Apresente um documento com a carta convite


Além da carta convite, se possível (mas não obrigatório), solicite uma cópia de algum documento oficial do seu anfitrião. Caso seja necessário, apresente junto da carta para o agente de imigração. Sem dúvida vai passar uma segurança maior na hora de te admitir no país.

O agente ainda pode ligar para o seu anfitrião para confirmar se lhe conhece e etc. Por isso não minta/omita nada, senão pode complicar a sua vida.

Não se esqueça que além de um comprovante de hospedagem, também é preciso ter passagem de ida e volta, ter como comprovar que tem dinheiro para se manter pelo período que vai ficar na Europa, e ter um seguro de saúde (veja como solicitar o seguro gratuito PB4 para Portugal).

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Estilista revela segredo da longevidade: "Tomar banho uma vez por semana"

Aos 76 anos, Vivienne Westwood é uma das estilistas mais famosas do mundo e ainda mantém a sua jovialidade.



Em entrevista ao jornal The Guardian, Vivienne Westwood revelou qual o segredo para a sua jovialidade.

Aos 76 anos, a estilista garante que o segredo está em ir poucas vezes à banheira. “Não tomem muitos banhos”.

O marido de Westwood esteve ao lado da estilista durante a entrevista e confirmou a teoria da esposa. “Ela só toma um banho por semana. É por isso que é tão radiante”, afirmou Andreas Kronthaler, que disse ainda que só toma banho uma vez por mês.


Não sabemos se o casal estava a brincar ou não, mas o certo é que esta não é a primeira vez que Vivienne Westwood fala sobre o facto de não tomar banho com frequência. “Eu não estou acostumada a tomar banho. Eu apenas me molho em algumas partes do corpo e logo começo o meu dia”, contou a celebridade no ano de 2014.




Fonte: https://www.noticiasaominuto.com/fama/875887/estilista-revela-segredo-da-longevidade-tomar-banho-uma-vez-por-semana?&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer&utm_content=geral

DA QUESTÃO DA CATALUNHA AO TABU DA UNIÃO IBÉRICA





Tem-se ultimamente dado conta com mais clarividência das intenções, cada vez mais intensificadas, de auto-determinação do povo catalão. A questão não é, nem de perto nem de longe, uma coisa recente, e não se afigura nos dias que correm, como algo passageiro, é sempre um tema que adormece e ressurge de tempos a tempos.


As lutas entre Espanha e partes de si própria que desejam ser donas do seu destino não é um assunto de agora. Durante décadas o terrorismo da ETA fez correr sangue por toda a Espanha em prol da luta pela independência do País Basco, terror que só viria a cessar em 2011 com a organização a declarar um cessar fogo definitivo, assumindo o fim da luta armada. A própria Galiza possui uma corrente nacionalista que também defende o direito de auto-determinação do povo galego. E hoje, outra corrente que há muito existe, o nacionalismo catalão é de todos os nacionalismos internos espanhóis, o que se faz ouvir mais alto. A questão que se coloca é: Porquê estas pulsões e sentimentos?


A resposta é simples à superfície, e complexifica-se à medida que se mergulha nela. Enveredemos pela simples.


A península ibérica é um espaço territorial onde coabita e coexiste um vasto leque de povos diferentes, porém próximos. Próximos porque o Império Romano aqui esteve presente, nesta península a quem deram o nome de Hispânia, durante mais de 600 anos, onde nela espalhou a sua cultura e firmou a sua língua (latim). Uniformizando as culturas já existentes numa só, colocando-as debaixo do mesmo Estado, da mesma língua e do mesmo culto (o politeísmo romano de culto ao imperador). Mais tarde, após a queda do Império Romano, que se havia dividido, o povo ibérico é invadido pelos povos Bárbaros do norte da Europa que estabelecem aqui o Reino Visigodo, reino esse que abraça o cristianismo, religião que já tinha sido estabelecida pelo Império Romano ainda antes do seu desaparecimento, bem como, não apaga o latim vulgar como língua do povo, embora as elites falassem Gótico. Por cá estiveram durante 300 anos sem afectar a religião cristã ou o latim vulgar. No ano 711 a península é conquistada pelos muçulmanos, que impõem uma nova língua (árabe) e uma nova religião (islamismo). No norte da península, os reis católicos dão início à reconquista, episódio que todos recordamos das aulas de história, o período mais acentuado da reconquista situa-se entre os anos 914 e 1250, terminando esta em 1492 com a reconquista de Granada, restituindo o cristianismo e o latim vulgar à totalidade da península ibérica.


Todavia este latim vulgar já começava a apresentar diferenças dentro de si próprio, diferenças que variavam de reino para reino. Começava a desenvolver-se a partir do latim vulgar o Galaico-Português (que posteriormente se dividiu entre Galego e Português), o Leonês, língua do reino de Leão (conhecido actualmente em Portugal por Mirandês), o Castelhano, o Aragonês e o Catalão.


Cada reino falante do latim vulgar começava a desenvolver as suas diferenças linguísticas e culturais, porém, essas diferenças, embora fossem notórias, era também notória ainda, a forte proximidade linguística e cultural dos povos peninsulares, que quando comparados com os seus “primos” latinos de França e dos Estados italianos, eram claramente povos irmãos que apenas apresentavam irrelevantes e mínimas diferenças culturais. E é a partir deste ponto que a história da península ibérica começa a complexificar-se.


Os reinos ibéricos começam a fundir-se. A primeira grande fusão acontece entre o reino de Castela e o reino de Leão. A segunda grande fusão acontece entre o reino de Castela/Leão e o reino de Aragão (reino composto por Aragão, Catalunha, Valência e Baleares). Outras fusões houve, porém, para manter o raciocínio simples vamos cingir-nos apenas a estas, pois são precisamente Castela, Leão e Aragão que cobrem quase a totalidade do território espanhol.


Não podemos de todo esquecer o povo basco, cuja cultura e língua são provenientes do período pré-romano, sendo a língua basca considerada língua primitiva.


Ao longo dos tempos o estatuto político dos vários reinos foi-se uniformizando, até chegar ao ponto de centralização em que hoje se encontram. No caminho, o reino de Castela que era o mais vasto e mais poderoso foi-se assumindo como o reino central de Espanha, país por onde espalhou a sua língua castelhana, especialmente a partir do século XVII, com especial ênfase para o período do regime de Franco, já no século XX, onde o Castelhano foi enfiado pela goela abaixo por toda a Espanha, ao mesmo tempo que todas as restantes línguas espanholas eram banidas da esfera pública. Até mesmo os nomes postos a bebés recém-nascidos tinham de ser obrigatoriamente nomes castelhanos, sendo proibidos os nomes nas restantes línguas. Toda esta repressão ainda hoje paira na memória dos espanhóis não castelhanos, particularmente, nos catalães, nos bascos, nos galegos, e nos andaluzes.


Paira na sua memória uma espécie de aversão ao alegado centralismo de Madrid. Este sentimento de revolta, motivado por uma sensação de aprisionamento ao dito centralismo castelhano, é no fundo a justificação que legitima os sentimentos de auto-determinação dos vários povos de Espanha que não se querem ver submetidos a um qualquer tipo de subordinação a Madrid, que os mesmos consideram injusta. O desejo que os move é tão somente o desejo de liberdade. O mesmo desejo que em 1640 movia os portugueses para restaurar a sua independência da coroa espanhola do Rei Filipe III.


Em suma, a questão da Catalunha, do País Basco, da Galiza e da Andaluzia é exactamente a mesma questão que, em 1640, motivou Portugal a abandonar pela força, a submissão à coroa espanhola. Porém, Portugal sempre se verificou suficientemente poderoso para conseguir desvincular-se de Espanha, e sobretudo, era suficientemente poderoso e diplomaticamente astuto para se conseguir manter independente. Estatuto de poder este, que estes reinos mais pequenos não conseguiam alcançar de modo a consubstanciar as suas intenções de liberdade.


Chegamos agora à seguinte questão. Qual foi o preço da nossa liberdade em 1640? Éramos finalmente livres de Espanha, mas tornámo-nos completos vassalos dos Britânicos, que foram quem nos ajudou a conquistar a tão desejada independência. Para um país pequeno como Portugal, essa “independência” teria sempre um elevado custo. Quem beneficiou com esta separação entre Portugueses e Espanhóis? Ingleses e Franceses com os seus impérios sem dúvida nenhuma.


E é aqui que chegamos à segunda parte do raciocínio. O tabu da união dos povos ibéricos. É um tabu, especialmente em Portugal, cuja história que contamos de nós próprios é um longo poema de ódio dedicado a Espanha. Interpretando a nossa Constituição da República Portuguesa, é considerado crime de traição à Pátria, qualquer tipo de tentativa de alienação da soberania de Portugal. É, portanto, tabu, e potencialmente, crime de traição, pensar sequer numa união entre Portugal e Espanha. Vamos chamar-lhe, a criação da Ibéria.


A Ibéria, passando a redundância, é aquilo que defendem os iberistas. Estes defendem que, por partilharmos laços culturais muito próximos, laços linguísticos muito próximos, e no fundo, por partilharmos o mesmo espaço geopolítico que é a península ibérica, espaço territorial isolado do resto do mundo por mar, e isolado da Europa pela barreira natural dos montes Pirenéus, deveríamos todos, por força das circunstâncias da nossa península, viver unidos. Pois como diz o ditado cliché, “unidos somos mais fortes e dominaremos, separados seremos mais fracos, e seremos dominados”.


A Ibéria seria no fundo um país de países, como o Reino Unido ou como a Alemanha. Um Estado federal ibérico onde cada povo teria a liberdade de viver consoante as suas próprias leis e costumes, onde nem mesmo a existência de monarquias e repúblicas debaixo do mesmo Estado fosse um problema. É fácil imaginar uma Ibéria constituída pela República Portuguesa, pela Monarquia de Castela, pela República do Antigo Reino de Aragão (Aragão, Catalunha, Valencia e Baleares), pela República Basca, República da Galiza, República Asturiana e pela República Andaluz. Ou por outro regime, não tendo necessariamente de ser uma república, se assim fosse desejado pelos diferentes povos.


Tudo isto conglomerado num governo central eleito por todos os ibéricos, assim como forças armadas comuns ibéricas. E só apenas por nos encontrarmos incluídos num paradigma económica e monetariamente europeu, é que não contemplaríamos uma economia ibérica e uma moeda ibérica. Continuariamos incluídos no mercado comum europeu e na zona euro, e obviamente, continuaríamos membros convictos da União Europeia, porque como diz o ditado cliché, “unidos somos mais fortes” e as nações europeias divididas, são nada mais que mero peixe miúdo num mar de tubarões mundiais como EUA, Rússia e China. Tal e qual como os povos ibéricos divididos, são mero peixe miúdo num mar de tubarões europeus como Alemanha, França, ou Itália.


Contudo, esta utopia ibérica só poderia ser construída e alcançada num ambiente de tolerância, ponderação e de abertura ao diálogo e à negociação. Teriam, como em qualquer processo de negociação, de existir cedências de todas as partes até ser possível alcançar um acordo político comum, mas sobretudo, exequível.


E é precisamente este ambiente que não existe hoje entre independentistas e “espanholistas”. Aquilo que se vê, quer por parte do governo da Catalunha, quer por parte do governo central de Espanha, é puro incentivo a um clima de promoção da desarmonia, da desordem e de um proto-terrorismo urbano. Não se deseja para Espanha uma guerra de libertação ao estilo da guerra da Jugoslávia, ou o ressurgimento do terrorismo separatista. E para tal, existe a política, o bom-senso e o diálogo. Utensílios que têm estado a ser desconsiderados por ambas as partes. O que poderá conduzir quer Espanha, quer a Catalunha, para uma batida forte no fundo do precipício.


Pede-se mais diálogo. A bem da credibilidade dos povos desta península.




Imagem de capa de i.pinimg.com

Fonte: https://www.tribunaalentejo.pt/artigos/da-questao-da-catalunha-ao-tabu-da-uniao-iberica

Governo dá visto especial a Madonna em reunião secreta

Ministra esperou que os funcionários saíssem para receber a rainha da pop com a advogada no Terreiro do Paço.






Chegou incógnita ao Terreiro do Paço, no banco de trás de um Tesla preto, de vidros fumados, carro elétrico de 140 mil € emprestado pela marca. Madonna, diva da pop que já vive em Lisboa, mas, para efeitos legais, ainda como turista, tinha ontem à espera a ministra da Administração Interna. Objetivo: a concessão de um visto especial de residência para a cantora norte-americana.

Tudo foi pensado ao pormenor, logo a começar pela hora da reunião marcada no ministério entre Madonna e Constança Urbano de Sousa – às 18h30, quando a maioria dos funcionários já saiu do trabalho. O secretismo do encontro estendeu-se ao facto de o mesmo não ter sido tornado público – pela agenda da ministra, habitualmente enviada à comunicação social.


Ministra Constança Urbano de Sousa teve reunião secreta com Madonna


Neste caso, a comitiva da estrela da música mundial entrou no ministério com a discrição possível, pelas 18h45 – tendo em conta que o carro que leva a cantora se faz acompanhar por outro, de seguranças. Um momento testemunhado pelo CM. 


Carro da cantora, ontem, à saída do MAI, às 19h45. Reunião durou uma hora



Depois, a ministra reuniu no seu gabinete com Madonna e com a advogada pessoal da cantora em Portugal, Ana Pedrosa Augusto, "mais por uma questão de cortesia" – dizem ao CM fontes próximas de Constança Urbano de Sousa –, tendo em conta a intenção do Governo em conceder à estrela da música norte-americana um visto especial de residência no nosso país. "Agora a questão burocrática do visto é tratada no SEF".

Trata-se de uma situação excecional que a lei prevê, no regime jurídico de entrada e permanência de estrangeiros, por se tratar de uma "personalidade ímpar, de enorme projeção internacional, com tudo o que isso representa para a imagem do nosso país – ao nível por exemplo do turismo e da economia", segundo as mesmas fontes. No caso de Madonna, "não faz sentido" ter de recorrer a um visto gold, através de investimentos imobiliários, por exemplo.

 

Visita palacetes mas ainda não se decidiu

Desde que a cantora chegou a Portugal, no passado mês de agosto, têm-lhe chegado dezenas de propostas de negócios para comprar casas de luxo na Grande Lisboa mas, até agora, nada foi concretizado.

Madonna tirou várias fotografias, que depois publicou nas redes sociais, onde mostra a fachada de vários palacetes no centro de Lisboa, revelando interesse pelos mais luxuosos imóveis da capital.

Para já a estrela mundial mantém-se hospedada com os quatro filhos - David Banda, Mercy James e as gémeas Stella e Esther - no hotel Pestana Palace, recheada de luxos. A estadia prolongada de vários meses custa por dia mais de dois mil euros. Numa das muitas fotografias que publicou no Instagram, Madonna mostra que até mudou a decoração da suite onde está instalada - a D. Carlos, uma das mais luxuosas do hotel.

A cantora chama-lhe o seu "jardim secreto", onde colocou fotografias pessoais, livros e flores a seu gosto. A estadia da cantora foi combinada em maio quando Madonna mostrou interesse em viver em Portugal.



O palacete da Lapa cobiçado por Madonna já foi a embaixada do Reino Unido

O palacete da Lapa cobiçado por Madonna já foi a embaixada do Reino Unido

O palacete da Lapa cobiçado por Madonna já foi a embaixada do Reino Unido





Madonna reúne-se com ministra para garantir visto especial de residência



























A cantora norte-americana pediu uma audiência à ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, com vista a regularizar a situação em Portugal. Madonna vive desde agosto em Lisboa como turista mas pretende obter um visto especial de residência.



Madonna foi recebida pela ministra, Costança Urbano Sousa esta terça-feira ao final da tarde, tendo em conta a intenção do Governo em conceder-lhe um visto de autorização de residência de excepção como personalidade impar.


De acordo com o ministério, a reunião realizou-se por uma questão de cortesia, já que toda a questão burocrática terá de ser tratada pelo SEF, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.




domingo, 1 de outubro de 2017

Referendo na Catalunha, Espanha - "Partiram-me os dedos e apalparam-me os seios enquanto se riam"

Marta Torrejillas foi agredida durante confrontos com a polícia.



 

Marta Torrejillas é um dos muitos rostos que espelham a violência vivida este domingo, o dia em que se realizou o referendo sobre a independência da região da Catalunha, e que deixou centenas de pessoas feridas.

Numa mensagem de áudio enviada à mãe de uma amiga chamada Laura - que acabou por se tornar viral na Internet - a jovem Marta conta a experiência que viveu perante a violência dos efetivos da Polícia Nacional e da Guardía Civil, ao tentarem impedir que o referendo se realizasse.

O caso aconteceu na assembleia de votos do Instituto Pau Claris, em Barcelona. "Laura, escuta, eu estava a tentar defender as pessoas mais velhas e as crianças e eles atiraram-me das escadas abaixo, deram-me pontapés, partiram-me os dedos um a um e ainda me levantaram a roupa para me apalparem os seios, tudo isto enquanto se riam. Isto é muita maldade, muita, muita", conta a jovem catalã.

O seu relato foi confirmado por imagens captadas do momento e difundidas na rede social Twitter, que mostram a jovem a ser violentamente agredida pelos polícias.












Fonte: http://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/partiram-me-os-dedos-e-apalparam-me-os-seios-enquanto-se-riam-diz-vitima-dos-confrontos-na-catalunha