Hussein Khavari já apresentava registo criminal.
Maria Ladenburger, uma jovem alemã de 19 anos e estudante de medicina, foi violada e estrangulada até à morte por um homem de nacionalidade afegã, com estatuto de refugiado, na pequena cidade de Freiburg, onde ambos residiam.
O caso remonta a outubro do ano passado, numa noite em que Maria regressava a casa de bicicleta, após uma festa universitária. Aquele que para Maria parecia ser o fim de uma noite bem passada com os amigos revelou-se num terrível cenário: a jovem não só foi violada e agredida violentamente, como foi estrangulada até à morte e atirada para o rio Driesam, nos arredores da cidade germânica.
O corpo foi descoberto na manhã seguinte e as autoridades detiveram Hussein Khavari, o principal suspeito. Após algumas investigações, foi descoberto que o jovem de 22 anos - que alegava ter apenas 17 - chegou à Alemanha em novembro de 2015, altura em que cerca de um milhão e meio de refugiados foram acolhidos no país.
À polícia alemã, Khavari disse que tinha abandonado a sua terra-natal para fugir dos talibãs, um movimento fundamentalista islâmico proliferante. No entanto, algumas investigações revelaram que o afegão era um criminoso que já tinha sido condenado por tentar matar outra jovem, na Grécia, atirando-a de um penhasco na ilha Corfu. Dessa vez, Khavari acabou por ver a sua pena de prisão de 10 anos reduzida para dois anos e meio.
Este homicídio aconteceu numa cidade apologista da entrada de refugiados na Europa. Durante a a grande crise dos migrantes, Freiburg foi das localidades alemãs que mais aplaudiu a decisão da Chanceler Ângela Merkel de deixar entrar refugiados no país, em busca de asilo. Muitas famílias ofereceram-se para "adaptarem" jovens e crianças a precisar de um teto e de uma estrutura familiar. Nas ruas da pequena cidade é ainda possível ler-se cartazes que dizem "Deixem entrar os refugiados!" ou "Refugiados, sejam bem-vindos à cidade de Freiburg".
Pacata até então, esta é agora uma das localidades com a taxa de criminalidade maior da região. Também a Alemanha, enquanto país, aumentou os seus indíces de criminalidade, cujas datas coincidem com a entrada de refugiados no país.
Entretanto, a comunidade afegã residente em Freiburg, já veio condenar o ato de Khavari e realizou uma pequena cerimónia em homenagem à jovem estudante.
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