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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Ex-governador do estado brasileiro do Paraná preso no caso Lava Jato

Beto Richa é investigado por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
























O ex-governador do estado brasileiro do Paraná, Beto Richa, foi esta sexta-feira preso preventivamente, em Curitiba, num desdobramento da Operação Lava Jato, sendo investigado por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, segundo a Justiça Federal.
A investigação que originou o mandado de prisão de Beto Richa apura supostos crimes na concessão de rodovias federais no estado do Paraná.
A prisão preventiva foi decretada pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba, tendo determinado também a prisão do contabilista da mulher de Richa, Dirceu Pupo Ferreira.
"No presente caso, que envolve sofisticado esquema criminoso de longo tempo de duração, irrigado por grande volume de dinheiro pago pelos usuários que deveria ser aplicado nas rodovias federais no Paraná, entendo presentes os requisitos que determinam a prisão preventiva de Carlos Alberto Richa e Dirceu Pupo Ferreira, agentes de relevo dentro do esquema criminoso investigado, (...) que atuaram de forma deliberada com o intuito de turbar as investigações", afirmou o juiz no relatório oficial do despacho.

Esta é a segunda vez que Beto Richa é preso. No ano passado, o ex-governador foi detido pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), também em Curitiba, onde se apurava o pagamento de subornos a agentes públicos, condicionamento de licitações de empresas, branqueamento de capitais e obstrução à Justiça.
O ex-governador foi solto quatro dias depois pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes.
Lusa




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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Procuradores reforçam pedido de condenação de Lula da Silva em processo da Lava Jato

© EPA / Fernando Bizerra Jr. Fernando Bizerra Jr./EFE

























São Paulo, Brasil, 11 dez (Lusa) - Procuradores brasileiros reforçaram o pedido de condenação do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva num processo sobre reformas numa quinta na cidade de Atibaia, alegadamente fruto de um suborno pago pelas construtoras Odebrecht e OAS.

O reforço no pedido de condenação foi entregue na noite da segunda-feira nas alegações finais redigidas pelo Ministério Público Federal (MPF) para este processo que também tem outras 12 réus.

O MPF defendeu que Lula da Silva seja condenado pela prática dos crimes de corrupção e branqueamento de capitais, acusado de ter sido beneficiado com parte de 128 milhões de reais (28,9 milhões de euros) movimentados pela Odebrecht através de um suborno em obras realizadas numa quinta frequentada pelo ex-Presidente.

O antigo Presidente também é acusado de ter sido beneficiado com parte de outros 27 milhões de reais (6,1 milhões de euros) de subornos supostamente pagos pela construtora OAS.


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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Polícia brasileira investiga fraudes de 27,3 M€ em nova fase da operação Lava Jato


























A polícia brasileira realiza hoje a 57.ª fase da Operação Lava Jato para investigar o alegado pagamento de pelo menos 31 milhões de dólares (27,3 milhões de euros) em subornos para funcionários da Petrobras por grandes empresas do setor.


Segundo informações divulgadas pelo Ministério Público Federal (MPF) brasileiro, entre as empresas investigadas com atuação internacional, estão as gigantes Vitol, Trafigura e Gleconre, que têm faturação maior que a Petrobras.
Os investigadores brasileiros suspeitam que, entre 2011 e 2014, essas três empresas efetuaram pagamentos de subornos para intermediários e funcionários da Petrobras relacionados com mais de 160 operações de compra e venda de derivados de petróleo e aluguer de tanques de armazenamento.
"As provas apontam que havia um esquema em que empresas investigadas pagavam propinas [subornos] a funcionários da Petrobras para obter facilidades, conseguir preços mais vantajosos e realizar contratos com maior frequência", lê-se num comunicado do MPF.
"Esses negócios diziam respeito à compra e venda ('trading') no mercado internacional de óleos combustíveis (produtos utilizados para geração de energia térmica em fornos e caldeiras), gasóleo de vácuo (produto intermediário utilizado na produção de gasolina e diesel), bunker (combustível utilizado nos motores de navio) e asfalto", acrescentou o órgão de Justiça brasileiro.
Os investigadores referiram também que as operações que subsidiaram os esquemas de corrupção foram conduzidas pelo escritório da Petrobras em Houston, nos Estados Unidos, e na cidade brasileira do Rio de Janeiro.
"Nos esquemas, alguns funcionários da Petrobras corrompidos referiam-se à diferença entre o preço de mercado de compra ou venda do petróleo ou derivados e o preço mais vantajoso concedido às 'tradings' mediante pagamento de propina como delta", destacou o MPF.
"O delta correspondia ao valor da vantagem indevida obtida pela 'trading', que era dividido entre os beneficiários do esquema, o que incluía os operadores e os funcionários da Petrobras corrompidos. Alguns investigados chegavam a se referir a esse esquema de corrupção como "delta business", ou negócio gerador de delta", acrescentou.
A operação Lava Jato investiga desde 2014 uma série de escândalos de corrupção na Petrobras e em órgão públicos do país, levando à prisão dezenas de funcionários da petrolífera estatal brasileira, empresários e também políticos de renome.
Esta nova fase da operação foi apelidada de "Sem Limites" e investiga um suposto esquema de corrupção que teria começado em 2009 e foi descoberto no aprofundamento das investigações decorrentes da 44.ª fase da Lava Jato.
Desde o início da manhã, a polícia federal do Brasil está a cumprir 11 mandados de prisão preventiva, 27 de busca e apreensão e 1 de intimação, expedidos pelo Juízo da 13.ª Vara Federal da cidade brasileira de Curitiba.
Lusa

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