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sexta-feira, 13 de abril de 2018

Mãe a quem a Igreja Universal (IURD) retirou os filhos apresenta queixa contra Ministério Público.

Em causa está a violação do segredo de justiça. Advogado Garcia Pereira acha que existem indícios de que se quer arquivar processo sem total investigação.

O advogado de uma mãe que viu os três filhos serem-lhe retirados pela IURD para adoção, um dos casos revelados pela TVI, apresentou uma queixa-crime e disciplinar contra o Ministério Público por violação do segredo de justiça.







Garcia Pereira advoga que partes do processo foram divulgados na imprensa, sendo que aos advogados o acesso ao mesmo tem-lhes sido negado, precisamente sob o argumento do segredo de justiça.

Para o advogado, o Ministério Público está a tentar provar o que lhe convém para depois arquivar o processo. Porque parece já haver uma decisão sem que todas as testemunhas e intervenientes tenham sido ouvidos.

Este caso já prescreveu", é a frase com que algumas testemunhas têm sido confrontadas pela procuradoria, relativamente ao inquérito que decorre sobre a rede de adoções ilegais, gerida a partir de um lar da Igreja Universal do Reino de Deus, em Lisboa.

Todavia, há indícios que podem anular o argumento da prescrição. Como revela a reportagem da TVI, há testemunhas por ouvir e exames periciais em curso, como é o caso de uma mãe que jura não ser sua a assinatura que permitiu a saída do filho do país, com Cristiane, a filha do bispo Edir Macedo, líder da IURD.

Neste caso, a análise forense do laboratório de polícia científica poderá alterar o rumo do processo. Mas, para tal, o Ministério Público terá de esperar pela conclusão das perícias.


Acesso negado

Desde que uma série de reportagens da TVI revelou o caso das adoções ilegais, várias mães viram aí uma oportunidade para agir.



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quarta-feira, 14 de março de 2018

Mulher vence na Justiça batalha para recuperar bens doados à Igreja Universal

Carla diz que foi coagida pela congregação religiosa!

‘Não sei o que me deu… Eu estava desesperada’, diz Carla Dalvitt, que tenta reaver bens doados a igreja | Foto: Jonas Samuel Betti/BBC Brasil



A gaúcha Carla Dalvitt estava com problemas financeiros quando começou a frequentar a Igreja Universal do Reino de Deus, onze anos atrás. A pequena loja que tinha com o marido estava com pouco movimento, e havia várias prestações para pagar – ela e o marido, João Henrique, tinham acabado de comprar um Palio para levar o filho pequeno dos dois à escola. O casal queria construir uma casa, mas, sem dinheiro, estava morando na residência dos pais dela.

Mas o que ela esperava que representasse uma saída para sua crise pessoal acabou se tornando um pesadelo, conta hoje. Carla diz que foi coagida pela congregação religiosa a doar a ela tudo o que tinha e acabou ficando sem dinheiro, sem carro e mal falada na pequena cidade onde mora, Lajeado, no interior do Rio Grande do Sul.

Ela afirma que mudou de ideia logo em seguida, mas que a igreja se recusou a devolver sua doação. Foi quando decidiu entrar, ao lado do marido, com uma ação judicial contra a Universal pedindo de volta os valores dos bens e uma indenização por danos morais.

Em 2012, o grupo religioso foi condenado a pagar uma indenização de R$ 20 mil e devolver o valor de parte dos bens que a gaúcha diz ter doado. A igreja recorreu, e o caso foi parar no Superior Tribunal de Justiça (STJ), corte na qual o recurso da igreja foi negado em uma decisão na semana passada. Ainda cabem novos recursos.

Procurada pela BBC Brasil para comentar o caso, a Igreja Universal do Reino de Deus não respondeu às perguntas feitas pela reportagem. Enviou uma nota dizendo que “o dízimo e todas as doações recebidas pela Universal seguem orientações bíblicas e legais, e são sempre totalmente voluntários e espontâneos”.

‘Fogueira Santa’

Carla conta que resolveu começar a frequentar os cultos após ver pastores falando na TV. “Eram mensagens positivas, de esperança, prosperidade. Tinha muitos depoimentos de gente que falava que tinha saído de crise, gente que dizia que devia à igreja tudo o que tinha”, diz.

A gaúcha também conhecia pessoas que frequentavam a igreja – e falavam sempre bem. Seu marido não a acompanhava, mas também não se opunha à atividade religiosa da mulher.

Ela diz que as doações que fez à Igreja começaram com o dízimo. O problema, afirma, é que não pararam por aí.

“Eles diziam que você tinha que dar 10% de tudo o que você ganhava, e que tudo o que você desse, ia receber de volta”, conta. “O problema é que tinha um evento especial, a Fogueira Santa, onde as pessoas iam e doavam casa, carro. E eu não sei o que me deu… Eu estava desesperada.”

Carla afirma que havia um evento em que os fiéis faziam promessas de doações, no qual ela disse que entregaria suas posses à igreja.

“Depois disso eu fiquei na dúvida, pensei em desistir. Mas eles sempre falavam que tinha uma maldição para quem prometeu e não doou, que a pessoa ia ser amaldiçoada”, diz. “E eu fiquei pensando na maldição, com medo da maldição.”

Carla então vendeu o carro por um valor bem abaixo do valor de mercado – já que o comprador teria que pagar o resto das prestações – e doou o dinheiro à igreja.

E deu também, segundo ela, um colchão, um computador, dois aparelhos de ar condicionado que vendia em sua loja, joias,um fax, uma impressora e alguns móveis de cozinha que sua mãe havia acabado de comprar. Tudo isso escondido da família.





























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sábado, 10 de março de 2018

Jornalistas criam site para combater IURD (Igreja Universal do Reino de Deus)

Recolha de fundos serve para ajudar jornalistas internacionais em processos interpostos por organização brasileira.


























As jornalistas Alexandra Borges e Judite França, autoras da série de reportagens ‘O Segredo dos Deuses’, que revelou o esquema de adoções de crianças portuguesas por parte de altos responsáveis da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), criaram um consórcio internacional de jornalistas, intitulado The Universal Truth, e um site para continuar a investigar denúncias relativas às praticas ilegais desta organização brasileira. 

























O CM apurou que a iniciativa tem permitido acelerar as investigações (nomeadamente o acesso a documentos) - que vão dar origem a novas reportagens - e divulgar o caso mundialmente. 

O consórcio integra as duas repórteres da TVI, os jornalistas Fábio Pannunzio e Bruna Pannunzio (Brasil), Rafael Marques de Morais (Angola), Lázaro Mabunda (Moçambique) e Rita dos Santos (brasileira radicada em Londres). Profissionais ingleses e norte-americanos também se juntaram entretanto, mas os seus nomes ainda não foram divulgados. 

Além de denunciar práticas da IURD, o site é responsável por uma campanha de recolha de fundos para "pagamento de advogados e custas judiciais para defesa dos jornalistas que participam na investigação". Isto porque, "é conhecida a tática da IURD de pulverizar processos civis e criminais", o que "faz da defesa dos repórteres algo extremamente complexo e oneroso", justifica o consórcio.

No entanto, esta recolha servirá apenas para ajudar judicialmente os jornalistas internacionais, uma vez que "a TVI fornece todo o apoio jurídico aos seus jornalistas", explicou ao CM a direção de informação do canal de Queluz de Baixo. 

A TVI esclareceu ainda que, apesar de não estar diretamente envolvida na iniciativa, "tem conhecimento da existência do consórcio e respetivo site" e "apoia e respeita" o mesmo. Contactada, Alexandra Borges não comentou.



Repórteres pedem apoio para legendar reportagens da TVI 

Os vídeos de ‘O Segredo dos Deuses’ têm sido alvo de milhares de partilhas nas redes sociais, o que já levou a ameaças de processos judiciais pela IURD e por Edir Macedo, líder da igreja. 
Os jornalistas têm pedido ajuda pro bono para legendar as reportagens online. Esse trabalho está a ser feito em inglês, espanhol, alemão e francês. A venda do conteúdo para outras televisões é um exclusivo da TVI.



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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Igreja Universal, IURD - Pais pedem audiência a presidente da República

Um pai e duas mães cujos filhos foram vítimas da rede ilegal de adoções denunciada pela TVI querem falar com o Presidente da República.































Alguns dos pais cujos filhos foram vítimas da rede ilegal de adoções da IURD, denunciada pela TVI na série informativa “O Segredo dos Deuses”, pediram uma audiência com o Presidente da República.

O pedido foi feito a 19 de dezembro, por um pai e duas mães, segundo apurou a TVI. Até ao momento, não obtiveram resposta.

Confrontado com tal pedido, na segunda-feira, Marcelo Rebelo de Sousa disse aos jornalistas que estava a receber uma notícia.

No entanto, o Presidente não se inibiu de fazer um breve comentário ao inquérito já aberto pelo Ministério Público.


Se o Ministério Público entende que se deve investigar o que se passou para saber se o Estado teve ou não responsabilidade, eu acho que o Estado está a cumprir a sua missão.



Na série informativa "O Segredo dos Deuses", a TVI revelou vários casos de crianças que passaram por um lar da IURD em Camarante antes de serem adotadas por bispos e pastores, em processos com várias irregularidades.

Estes pais nunca foram ouvidos pela justiça portuguesa.

Para rever todos os episódios de "O Segredo dos Deuses", clique AQUI.



Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/politica/o-segredo-dos-deuses-extras/iurd-pais-pedem-audiencia-a-marcelo

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

“A IURD (igreja universal) levou as minhas netas”

Avó perdeu o rasto de duas gémeas acolhidas em lar.



























Passaram vinte anos, mas Maria Odete Rocha não esquece as netas. O escândalo da alegada rede de adoções na IURD fê-la reviver o pesadelo, recordar que só viu as gémeas Cristela e Daniela Reis uma única vez quando tinham um ano de idade.




"A IURD levou as minhas netas. A primeira vez que fui ao lar correram comigo. Não me deixavam ver as meninas e fui atendida pela janela", desabafa ao CM a antiga funcionária pública, com 70 anos.

As crianças foram acolhidas no lar da IURD na avenida Gago Coutinho. A mãe não tinha condições para criá-las, e o pai, militar em Angola, pediu à sua mãe que fosse a Portugal buscar as netas. "Fizeram-me alugar uma casa, montei um quarto para elas, o tribunal deu-me a guarda e não me entregaram a minhas netas", recorda, dizendo que nessa altura as crianças já tinham sido acolhidas por um casal. 

Durante mais de três anos, Maria Odete tentou recuperar as crianças. O Tribunal de Menores de Lisboa deu-lhe a guarda e a Relação de Lisboa confirmou a decisão em 2000. Mas as crianças nunca foram confiadas à guarda e cuidados da avó paterna.




Desgastada com toda a situação e com poucos recursos financeiros para continuar a agir judicialmente, Maria Odete regressou a Luanda. Foi aí que soube que o Supremo revogava a guarda das menores, tanto mais que já não se encontrava no País. 

"Fui eu que registei as meninas. Cristela Daniela e Daniela Cristela, hoje com 21 anos. Na minha mente uma chama-se Cris e outra Dani. Não quero morrer sem as ver". A reformada é clara: "Não quero tirá-las da família. São maiores. Só quero saber que estão bem".

Pai das meninas pediu ajuda à mãe   
Patrice Rocha já estava separado da mãe das gémeas quando elas nasceram. O pai estava a prestar serviço militar em Angola quando soube que as filhas tinham sido retiradas à mãe, tendo pedido à avó que se deslocasse a Portugal. 

Também a mãe das meninas assinou uma procuração a dar poderes a Maria Odete.


Relação confirma guarda das gémeas à avó paterna  

O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu, em 2000, que as gémeas, Cristela e Daniela, teriam de ser entregues à avó Maria Odete.

O processo teria de ocorrer de forma gradual, uma vez que as meninas já residiam com um família, em Vila Nova de Gaia. O tribunal permitia que o casal visitasse as crianças.


Processos judiciais para quem acusar igreja de ilegalidades  

O Ministério Público abriu um inquérito sobre uma suposta rede de adoção ilegal de crianças portuguesas ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus.

A IURD desmente todas as acusações e garante que vai avançar com processos judiciais por difamação agravada.


"Gostava de saber o que é que aconteceu"  
"Infelizmente, nunca conheci as minhas irmãs, mas gostava de saber o que é que aconteceu. Ninguém desaparece sem deixar rasto". As palavras são de Sandra Rocha, irmã das gémeas Cristela e Daniela por parte do pai.

A estudante, de 20 anos, ficou chocada com a polémica das adoções de bispos e pastores da Igreja Universal do Reino de Deus. Há muitos anos que a família tenta ganhar coragem para denunciar o caso publicamente. "Desde pequena que acompanho a minha avó na busca pela Cristela e pela Daniela. Não é justo uma família, que tem condições económicas e de habitação, ficar longe dos filhos e netos", conta ao CM Sandra. 

Ao longo dos anos, a família foi recebendo pistas sobre o paradeiro das gémeas, quase todas apontavam para o Norte do País. "Um tio, que vive no Porto, chegou a procurá-las durante dias, mas sem sucesso". 

O caso de Cristela e Daniela é apenas um de muitos que já foram conhecidos na última semana, no âmbito das investigações à IURD.


PORMENORES  
Nascimento em 1996 
Cristela e Daniela Reis nasceram no dia 24 de julho de 1996 e são naturais da freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa, tal como indica a certidão de nascimento.

Avó paterno na Sonangol 
O avó paterno de Cristela e Daniela era, à data, agente oficial da sociedade Sonangol, exercendo a sua atividade na revenda e distribuição de produtos petrolíferos daquela empresa.

Pai defende condições 
"Tenho condições económicas e de habitação para dar uma vida equilibrada e saudável às minhas filhas. Tenho família, tias, primos e mãe", escreveu o pai das gémeas ao juiz do Tribunal de Menores de Lisboa.

Visita no lar 
Maria Odete contou que no dia em que apresentou o ofício do tribunal para ver as netas no lar, elas já não se encontravam ali.

RTP não a ouviu 
Maria Odete correu ‘Ceca e Meca’. Até foi à RTP, em 1998, denunciar o ‘roubo’ da IURD. Ninguém lhe deu ouvidos.