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domingo, 19 de novembro de 2017

Apresentadora em pânico após mostrar seio em evento

Adriana Abenia não reparou que tinha o mamilo exposto enquanto posava para os fotógrafos.





















É o pesadelo de muitas famosas: desfilar na passadeira vermelha sem perceber que se está a mostrar mais do que se quer. Foi isto mesmo que aconteceu à apresentadora espanhola Adriana Abenia, que estava a ser fotografada com um seio de fora do vestido sem reparar.

A estrela da TV espanhola, de 33 anos, marcou presença na gala dos prémios ‘Homem do Ano, da revista GQ, e usava um ousado modelo em renda e transparências da casa Juana Martin, com um decote pronunciado. O vestido deixava a roupa interior à vista e a apresentadora não levava soutien.

Foi mesmo na altura de desfilar e posar para os fotógrafos que Adriana surpreendeu ao aparecer com um seio completamente exposto e com um mamilo à vista. Os fotógrafos não avisaram a apresentadora, que continuou a sorrir, sem saber o que se passava.
Só depois Adriana foi avisada e a expressão de pânico também foi capturada pelas lentes dos fotógrafos. A jovem ajeitou o vestido e continuou a posar para as fotos.

Já no dia seguinte, Adriana acabou por fazer referência ao ‘acidente’ nas redes sociais.
A apresentadora de televisão publicou uma foto do ‘antes e depois’ e escreveu "Tinha preparada outra foto, mas já que esta me vai perseguir o resto da vida aqui têm!", mostrando-se divertida com a polémica situação.

sábado, 18 de novembro de 2017

Novo Comprimido Digital - Para que serve o primeiro comprimido digital?

A inovação tecnológica mais falada de agora já foi aprovada pela FDA e vem revolucionar a área da saúde com um comprimido inteligente.
O primeiro comprimido digital acaba de ser aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, e promete controlar a rotina de ingestão de medicação e enviar essa mesma informação para o nosso telemóvel. Não restavam dúvidas de que estamos a viver a era digital em pleno, mas esta novidade em particular tem um impacto significativo no universo da saúde e na forma como vamos, daqui para a frente, olhar para a administração de medicação.

A tecnologia inovadora é concentrada no comprimido Abilify MyCite que, por sua vez, tem sido usado no tratamento de doenças como a esquizofrenia, a bipolaridade e depressão. Este comprimido contém um sensor (com tamanho e forma semelhante a um adoçante de café) chamado Ingestible Event Marker (IEM), que envia a informação através de um patch usado na parte esquerda da caixa torácica. Os dados são depois processados e transferidos para um smartphone. 
Em termos fisiológicos, como funciona este novo comprimido digital? O ácido natural do estômago ativa um sinal elétrico que é reconhecido pelo patch – é a partir daí que a informação segue para o equipamento eletrónico, incluindo funcionalidades como o trackingda atividade física com capacidade para captar a intensidade das atividades, padrões de sono, métricas cardíacas. A contrapartida? Tem de ser substituído de sete em sete dias. Esta monotorização pode ser partilhada, mediante aprovação da pessoa, por profissionais de saúde, família e amigos, tudo através de uma aplicação de telemóvel.

A tecnologia associada a este comprimido digital foi desenvolvida ao longo de uma década em Silicon Valley com o programa Proteus Digital Health numa parceria com a companhia farmacêutica japonesa Otsuka. Esta novidade pode traduzir-se num significativo avanço na área da saúde, especialmente no que diz respeito aos tratamentos de doenças do foro psiquiátrico, que a evolução e melhoria muito dependem da toma de medicação regular dos pacientes. 



Fonte: http://www.maxima.pt/bem-estar/saude/detalhe/para-que-serve-o-primeiro-comprimido-digital?utm_campaign=cruzados&utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=CM

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Fotógrafo mostra o outro lado do Irã onde jovens fumam, têm tatuagens e mulheres não usam véu

O que Hossein Fatemi quis em seu trabalho foi desconstruir um estereótipo criado sobre os jovens iranianos. O ensaio que consagrou o fotógrafo, “An Iranian Journey“ (“Uma Jornada Iraniana“, em português) mostra uma cultura underground onde mulheres fumam e não usam “hijab” (véu), outros têm o corpo coberto de tatuagens e criam cães – todas atitudes condenadas no país.

“A cultura iraniana sempre esteve presente em duas dimensões: uma que é visível e outra não”, disse Hossein, em entrevista. “Este conceito nas gerações mais jovens vem acompanhado do acesso ao Facebook (embora com dificuldades) e outras redes sociais internacionais, o que resulta em uma mudança geracional que cresce exponencialmente”, completa.

























Ele também conta que o site onde publicou as imagens, o Panos Pictures, foi censurado no Irã e uma das pessoas fotografadas foi ameaçada de morte. Hoje ele vive em Chicago, EUA, e já publicou seus trabalhos por todo o mundo, incluindo grandes nomes da mídia como as revistas Time e National Geographic; assim como os jornais The New York Times ou The Guardian.
Elas bebem e dançam. Apesar de homens e mulheres que não se relacionam serem proibidos de frequentar o mesmo espaço, muitas pessoas ignoram estas restrições quando estão na privacidade de suas casas.
Mulheres jogam sinuca em um lugar que elas nem sequer podem entrar.
Uma pessoa tatuada – atitude proibida no país. 



























Shervin na cama com seu cachorro. Como no Irã as leis islâmicas são severas quanto aos cães (considerados animais imundos), as pessoas não estão autorizadas a criar um. Ou seja, a maioria das pessoas que têm cachorros não pode sair de casa com eles.



Mulheres treinando em uma academia feminina.



Homem ajusta tiara de uma mulher em loja de roupas para noivas. Como é proibido os dois estarem juntos – já que não são marido e mulher, o vestido está sendo montado em uma parte da loja que não tem vista para a rua ou para o público.


Siavash: tatuador em um país onde marcar a pele é proibido. 
E geralmente as leis islâmicas são usadas para punir aqueles que as incentivam/ostentam.






Lá mulheres são proibidas de fumar em público.



Dois casais fumam narguilé em uma barraca, atitude banida para elas em público.


Mulher nua, com tatuagem no cóccix, deitada em sua casa. Ela é uma prostituta que trabalha para criar seus dois filhos.

*Esse post faz parte da parceria Hypeness e Canon, que criaram um canal especial (e bem inspirador!) para te mostrar como uma câmera fotográfica é tudo. Se uma imagem vale por mil palavras, o que dizer desses posts aqui? Porque “Momentos especiais merecem uma Canon”. #omelhorclick




Todas as fotos © Hossein Fatemi


Fonte: http://www.hypeness.com.br/2015/12/fotografo-retrata-subcultura-no-ira-onde-jovens-fumam-tem-tatuagens-e-mulheres-nao-usam-veu/

Comida Halal, o que é isso?

Nas minhas primeiras visitas ao supermercado aqui em Doha fiquei feliz da vida ao encontrar frango Sadia, vindo direto do Brasil. Quando se está morando fora, esses pequenos prazeres dão um alívio na árdua tarefa de desvendar o novo, afinal é bem mais fácil optar por aquilo que já se conhece.


Fiz o franguinho conforme mamãe me ensinou, bastante limão, pouco sal e notei que embora parecesse o mesmo que comia no Brasil o gosto era diferente. Conferi a embalagem e lá estava a explicação : o frango era Halal.


Halal? Que diabo é isso?


Os muçulmanos acreditam que o alimento pode influenciar a alma, comportamento, saúde moral e física dos seres humanos. Por isso a religião determina que todo fiel deve se preocupar em conhecer a origem do que está comendo. Se a comida está em conformidade com as leis do islã ela é chamada de Halal (que, em árabe, significa lícito e autorizado) o oposto são os alimentos Haram (que em árabe significada ilícito, pecaminoso).

Ok. Agora você deve estar se perguntando o que determina se um alimento é Halal ou Haram? No Corão ( livro sagrado da religião) existem pelo menos vinte e quatro versículos que referem-se a prescrições no domínio alimentar.



Alguns alimentos são, por sua natureza, considerados Halal, como os peixes pescados vivos, leite (de vaca, ovelha, cabra ou camela), mel, plantas não tóxicas, legumes frescos ou congelados em natura, frutas frescas e secas, leguminosas como amendoim, nozes, castanhas etc, grãos como o trigo, arroz, milho, aveia etc. Quanto ao consumo de frutos do mar esse depende do seguimento religioso, para alguns é Halal, para outros é Haram, exceto pelos camarões que são sempre permitidos.


De antemão já sabemos que a carne de porco e as bebidas alcoólicas são consideradas Haram. Outras coisas proibidas para os muçulmanos são o consumo de carne de cão, animais selvagens (leão, urso, etc), animais antropomórficos (macacos por exemplo), aves de rapina, répteis, anfíbios e insetos e tudo o que é considerado prejudicial a saúde (drogas, pesticidas, agro-tóxicos). Até aí nenhuma novidade, o pulo do gato está na última informação: eles não podem consumir carne de animal que não tenha sido abatido da maneira que determina o Corão.

Os islâmicos só comem carne (frango, peru, boi e carneiro) se o animal tiver sido degolado com o corpo voltado para a cidade sagrada de Meca (na Arábia Saudita), ainda vivo e pelas mãos de um muçulmano praticante, geralmente árabe, que pede autorização a Deus, em árabe, no momento do abate, como forma de mostrar obediência e agradecimento pela comida e reafirmar que não está matando o animal por crueldade ou sadismo. Após o corte da artéria carótida e da veia jugular, o animal deve ser suspenso pelas patas traseiras até que todo seu sangue seja drenado. A faca usada deve ser super afiada para garantir a morte instantânea do animal, sem sofrimento.

Acredito que deva ser por conta dessa drenagem que o gosto de tudo fica diferente.

Uma coisa interessante é que a caça é autorizada pela religião, porém ao acertar o animal eles devem declarar a bismillah (Uma reza que diz : Em nome de Deus, o clemente e misericordioso). Os animais sacrificados a outros deuses não devem ser consumidos.


Thaís, então isso quer dizer que a Sadia tem uma fábrica virada pra Meca no Brasil, onde a população de muçulmanos não é tão significativa? Isso mesmo! Eles não estão interessados nos muçulmanos que vivem lá e sim em exportar para os que vivem aqui.




Num mundo globalizado de produção em massa de alimentos pode parecer difícil manter o controle do que é ou não Halal; mas, esse é um assunto muito sério por aqui e, por isso, antes de importar qualquer coisa, eles exigem que tenha um selo de aprovação pela entidade de fiscalização muçulmana responsável no país, que no caso do Brasil é a Cibal Halal (Central Islâmica Brasileira de Alimentos Halal), braço operacional da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (FAMBRAS), que atua no país desde 1979.

O consumo de alimento Halal não é hábito só de muçulmanos, judeus e até algumas linhas do cristianismo também são adeptos da prática. E, por isso, é possível encontrar restaurantes Halal por todo mundo.


Em 2015 havia cerca de vinte restaurantes registrados como Halal no Brasil. A maioria em São Paulo e Foz de Iguaçu onde a concentração de muçulmanos é maior. Para saber quais são esses restaurantes clique aqui. Inglaterra e Estados Unidos, com uma demanda bem maior que a do Brasil, possuem lista extensa de estabelecimentos voltados para esse público.


Bom Thaís, eles não comem porco e você está morando aí. Quer dizer então que você nunca come feijoada? Eles não comem, mas eu como! No Qatar para adquirir e consumir carne de porco e bebida alcoólica é preciso tirar uma licença com autorização do seu responsável no país. Existe um centro de distribuição no qual, com a autorização em mãos e um depósito reembolsável de QR 1000 (274 dólares), você pega a sua licença para fazer um almoço típico brasileiro regado a feijoada e caipirinha.




           
Thaís já foi atriz de teatro amador, bailarina torta, advogada e professora universitária. Desde que chegou ao Oriente Médio no início de 2014 já acumulou outras tantas profissões mas a que guarda com mais carinho é a de desbravadora profissional e disseminadora de informação. Como uma boa capricorniana nunca se acostumou à mudança, porém não desistiu de dar o seu melhor para o mundo.