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domingo, 30 de abril de 2017

CRIADOR DO BALEIA AZUL É ESPANCADO NA PRISÃO E QUASE MORRE – VEJA AQUI



Segundo Manchete do Moscou News , Ele é obrigado a dizer varias vezes enquanto apanha que é monstro.

Mal acaba de entrar na sela , e jovem é espancado. Enquanto apanhava, o jovem criador do jogo, que estáva nu, é obrigado pelos agressores a dizer que é monstro.

“Eu sou um monstro sem vergonha. Tarado sem vergonha”, diz a vítima durante seção de espancamento.

Ele teve o intestino perfurado e foi socorrido , levado ao Hospital de Urgências de Moscou , onde alguns profissionais , recusaram atendimento, o qual só foi realizado devido imposição pela policia, caso contrario o jovem poderia ter morrido , disse o Secretario de Administração Penitenciária e Justiça, o detento já teve alta médica e está isolado em uma cela no presídio.

Colegas dão socos e chutes na vítima por cerca de dez minuto, Secretaria diz que caso não se trata de agressão, mas de uma iniciação e não sera investigado. A vitima é o homem responsável pela criação do jogo macabro:O russo Philip Budeikin, de 21 anos.

Saiba mais 
A agressão ocorreu no dia 28 deste mês. As imagens mostram que ao menos dez homens assistiam enquanto o preso era espancado. Um cabo de vassoura foi usado durante o crime. Segundo o superintendente de Segurança Prisional do presídio, o crime será investigado.
Crimes
A ideia de criar um jogo composto por cinquenta passos a serem cumpridos teria sido inventado por ele para poder aliciar sobretudo adolescentes que estivessem passando por um momento crítico.
“A história dele tem que ser analisada com certa parcimônia porque ele possui um distúrbio mental e ele não chegou a consumar a conjunção carnal com a maioria das vítimas”, diz o delegado local Manel Vanderickz.

Fonte: http://www.sociedadeoculta.com/2017/04/29/criador-baleia-azul-e-espancado/

sábado, 29 de abril de 2017

Naked Kitchen - Nua na cozinha (vídeo) apresentadora totalmente nua ensinando culinária!

Convidada para o programa surge igualmente nua.


Jenny Scordamaglia, uma repórter de televisão norte-americana, apresenta um novo programa onde prepara um prato de comida enquanto se vai despindo para as câmaras. 

O cenário tem a cozinha como pano de fundo e entre frutas, vegetais e carne, encontra-se a apresentadora a explicar os procedimentos dos cozinhados. Na última emissão, a mulher de 28 anos, convidou Elia Adams, que apresenta também nua um bloco informativo, para a ajudar a preparar a refeição. 



O formato chama-se Naked Kitchen e está integrado na Miami TV, canal lançado pela mão de Scordamaglia em 2007 que tem como objetivo revelar as bisbilhotices daquela cidade. Jenny tem mais de 65 mil seguidores na rede social Twitter e entretém-nos com várias fotografias provocantes, algumas delas em que aparece completamente nua.







Jenny Scordamaglia [lado esquerdo] apresenta um programa de culinária enquanto se despe







sexta-feira, 28 de abril de 2017

Morar em Portugal: o novo sonho da classe média brasileira (vídeo reportagem da Veja)

Com segurança, bons serviços públicos e economia em alta, Portugal atrai mais imigrantes brasileiros com boa renda — de universitários a aposentados.


Pedro Costa, a mulher Fernanda e a filha, Maria Laura, no Castelo de São Jorge, Lisboa (Caio Guatelli/VEJA)



Pelo paço da Universidade de Coimbra, fundada em 1290, passaram reis da primeira dinastia de Portugal e grandes nomes da história do Brasil, como José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência. Hoje, dos mais de 20 000 estudantes de uniformes impecáveis, cobertos por capas pretas, cerca de 10% são brasileiros, o mesmo percentual de todos os demais estrangeiros matriculados – um número que cresceu desde que o Enem passou a ser aceito como vestibular em uma série de universidades do país.

Reportagem especial de VEJA desta semana explica esse fenômeno e narra a experiência de quem se deu bem ou se frustrou com a viagem. Também explica como os serviços públicos e a segurança compensam, para os felizes, o fato de não se tratar, ao menos hoje em dia, de uma terra para juntar dinheiro e ter um altíssimo padrão de vida.




Representantes das classes média ou alta, esses jovens são a cara da nova onda migratória brasileira rumo ao país ibérico. Há espaço para muitos perfis: aposentados, estudantes, investidores de pequena ou de grande monta. Morar em Portugal se tornou um sonho para muitos paulistas, cariocas, pernambucanos, que trabalham em diversas ocupações, da Netflix ao Uber.

É um fluxo semelhante ao que invadiu Miami anos atrás pela porta da frente: imigrantes com documentação legal e, em muitos casos, com dinheiro para comprar imóveis e desfrutar uma boa vida na nova pátria. “Na virada do século a leva de imigrantes era de trabalhadores da construção civil ou no atendimento em restaurantes. Hoje, o perfil educacional é mais elevado”, diz João Peixoto, professor de sociologia e demografia da Universidade de Lisboa.

Tal como ocorreu em Miami, tra­ta-se de um movimento ainda com pouco impacto demográfico sobre o total de brasileiros que vivem no país ibérico. Em 2016, eram cerca de 85 000, ou pouco mais de 21% dos estrangeiros legais no pequeno país de 10 milhões de habitantes. A quantidade, portanto, não é muito expressiva, mas representa um fenômeno do ponto de vista econômico. As remessas feitas do Brasil para Portugal passaram de 55,6 milhões de dólares, em 2014, para 71,1 milhões, em 2016. Isso porque os novos moradores continuam recebendo proventos do Brasil, sejam de empresas, sejam de imóveis ou aposentadoria.


















Fonte: http://veja.abril.com.br/mundo/como-brasileiro-morar-portugal-aposentado-estudante-classe-media/

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Novo cabo submarino de fibra ótica liga Portugal ao Brasil em 2018




Um cabo submarino de fibra ótica vai ligar Sines (Portugal) a Fortaleza (Brasil) num projeto de um consórcio hispano-brasileiro que deverá estar concluído em 2018 e permitirá uma ligação direta entre a Europa e o Brasil, sem passar pelos Estados Unidos.


"No mundo dos cabos submarinos este projeto é a resposta a uma necessidade imperiosa", disse hoje à agência Lusa o presidente do conselho de administração da EllaLink, Alfonso Gajate, acrescentando que "Portugal também tem todo o interesse neste investimento".
Gajate esteve na segunda-feira em São Paulo (Brasil) para assistir à apresentação que o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, e o ministro brasileiro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, fizeram do projeto EllaLink, onde a espanhola Eulalink tem 65 % do capital e a brasileira Telebras 35 %.
A secção principal do cabo terá cerca de 9.400 quilómetros e irá unir Sines a Santos, no Estado de São Paulo no Brasil, com ramificações para Fortaleza (Brasil), Cabo Verde, Ilhas Canárias (Espanha) e Madeira (Portugal).
EllaLink pretende responder ao aumento da procura de redes de alta capacidade, mas Alfonso Gajate insistiu que as razões culturais e históricas também são importantes para haver uma ligação direta entre estas duas partes do globo.
"Afinal de contas", explica Alfonso Gajate, "o Brasil está mais perto de Sines do que Miami (Estados Unidos)".
Razões estratégicas e de segurança também explicam a necessidade desta ligação de alta capacidade, sem depender, como até agora, de cabos que passavam pelos Estados Unidos.
"Ganharemos em capacidade, em velocidade e em confidencialidade", disse Mariano Rajoy na apresentação do projeto na segunda-feira, realçando o seu "enorme valor estratégico.
O presidente do conselho de administração da EllaLink assegurou que "o projeto tem o apoio do Governo português" e que a empresa tem de equipar um centro técnico que já tem em Sines e estará também presente em Lisboa, onde irá conectar a uma série de outras ligações já existentes na capital portuguesa.
"Os postos de trabalho que vamos criar em Portugal com este projeto não são num número muito elevado. Importantes vão ser os postos que vamos dar a outras empresas para criar pelo facto de terem melhores ligações", disse Alfonso Gajate.
Os cabos submarinos são importantes pois o acesso fácil, por exemplo, à Internet depende da interconexão de todas as redes mundiais.
O único cabo que neste momento liga a Europa ao Brasil, denominado Atlantis-2, já está com a sua capacidade praticamente esgotada e é usado, principalmente, para comunicações telefónicas.
Alfonso Gajate considera "absurdo" que oito dos nove dos atuais cabos submarinos que ligam a Europa à América do Sul passem pelos Estados Unidos, com 99% do tráfego de dados, e apenas um, obsoleto e saturado, faça a ligação mais curta.
Lusa

Jovem alemã é violada e assassinada por refugiado afegão

Hussein Khavari já apresentava registo criminal.





































Maria Ladenburger, uma jovem alemã de 19 anos e estudante de medicina, foi violada e estrangulada até à morte por um homem de nacionalidade afegã, com estatuto de refugiado, na pequena cidade de Freiburg, onde ambos residiam. 

O caso remonta a outubro do ano passado, numa noite em que Maria regressava a casa de bicicleta, após uma festa universitária. Aquele que para Maria parecia ser o fim de uma noite bem passada com os amigos revelou-se num terrível cenário: a jovem não só foi violada e agredida violentamente, como foi estrangulada até à morte e atirada para o rio Driesam, nos arredores da cidade germânica. 

O corpo foi descoberto na manhã seguinte e as autoridades detiveram Hussein Khavari, o principal suspeito. Após algumas investigações, foi descoberto que o jovem de 22 anos - que alegava ter apenas 17 - chegou à Alemanha em novembro de 2015, altura em que cerca de um milhão e meio de refugiados foram acolhidos no país.  



























À polícia alemã, Khavari disse que tinha abandonado a sua terra-natal para fugir dos talibãs, um movimento fundamentalista islâmico proliferante. No entanto, algumas investigações revelaram que o afegão era um criminoso que já tinha sido condenado por tentar matar outra jovem, na Grécia, atirando-a de um penhasco na ilha Corfu. Dessa vez, Khavari acabou por ver a sua pena de prisão de 10 anos reduzida para dois anos e meio. 

Este homicídio aconteceu numa cidade apologista da entrada de refugiados na Europa. Durante a a grande crise dos migrantes, Freiburg foi das localidades alemãs que mais aplaudiu a decisão da Chanceler Ângela Merkel de deixar entrar refugiados no país, em busca de asilo. Muitas famílias ofereceram-se para "adaptarem" jovens e crianças a precisar de um teto e de uma estrutura familiar. Nas ruas da pequena cidade é ainda possível ler-se cartazes que dizem "Deixem entrar os refugiados!" ou "Refugiados, sejam bem-vindos à cidade de Freiburg".   

Pacata até então, esta é agora uma das localidades com a taxa de criminalidade maior da região. Também a Alemanha, enquanto país, aumentou os seus indíces de criminalidade, cujas datas coincidem com a entrada de refugiados no país.  

Entretanto, a comunidade afegã residente em Freiburg, já veio condenar o ato de Khavari e realizou uma pequena cerimónia em homenagem à jovem estudante. 




quarta-feira, 26 de abril de 2017

Baixa de Setúbal revelou moda em alta

13 desfiles animaram a segunda edição da semana da moda na cidade !




Lojas da Baixa e de outros pontos da cidade de Setúbal apresentaram as tendências para a primavera/verão em 13 desfiles de moda que decorreram nos dias 21 e 22, no Setúbal Fashion Weekend, com a presença de milhar e meio de pessoas. 
O certame de moda, que contou com a participação de cerca de três dezenas de modelos, entre crianças e jovens, contemplou prémios para os melhores manequins masculino e feminino. 

A segunda edição do evento, organizado pela DerivaStatus Associação e pela Câmara de Setúbal, com o apoio das lojas participantes e da Sociedade Musical Capricho Setubalense, começou na Praça de Bocage, decorada a rigor para o evento com uma passadeira vermelha estendida entre o interior dos Paços do Concelho e a rua.

Neste primeiro desfile foram dadas a conhecer ao público as novidades das lojas Happy, Zaida Piteira, Do It, Ótica Pita e a nova coleção da marca Ana Sousa, que fechou a apresentação. Outro dos momentos da noite foi a apresentação de trabalhos de criadores, como a coleção Woman Silhouette, a primeira assinada por João Pedro Neves, de 22 anos, natural de Setúbal.

“Quis transmitir através dos sentimentos as várias etapas da vida da mulher e a sua força interior, com silhuetas atuais e mostrando bom gosto na simplicidade. A coleção é composta por seis peças e o desfile correu bem”, explicou o jovem criador.

No dia 22 os desfiles de moda começaram cedo, logo pelas 11h00, nas ruas Dr. Paula Borba e Álvaro Castelões, com apresentações das lojas Totinhas e Puro Mimo, de roupa de bebés e crianças, e da loja de adultos Kosti, com acessórios Lindóptica.

Durante a tarde, as mesmas ruas da Baixa cidade receberam outros desfiles de roupa, das lojas Activo, Happy, Jody Kids, Due Colori e Casa das Manteigas, Zeta e SMS. À semelhança do período da manhã, as apresentações contaram com acessórios Lindóptica.

À noite, a passerelle da Praça do Bocage e dos Paços do Concelho recebeu novo desfile das tendências para as estações da primavera e do verão das lojas Kosti, SMS, Due Colori e Casa das Manteigas e Classic Man e outro da loja de vestidos de noite e de noiva Ti Amo.

Aline Martinho e Vítor Falcão Carvalho eleitos os modelos do ano 

O certame de moda, que contou com a participação de cerca de três dezenas de modelos, entre crianças e jovens, contemplou prémios para os melhores manequins masculino e feminino.
Os vencedores, Aline Martinho e Vítor Falcão Carvalho, receberam uma verba monetária, óculos de sol e um jantar para duas pessoas nos Restaurantes Beco da Ribeira e Taberna do Largo. Por ter sido considerada a grande vencedora, Aline Martinho foi ainda contemplada com um fim de semana para duas pessoas, oferecido pelas Viagens Marranita.

No final de cada noite, a moda deu lugar à música de Carla Ribeiro e posteriormente a animação continuou no Café das Artes da Casa da Cultura, que promoveu cocktail parties também nos dois dias do evento.

O Setúbal Fashion Weekend é dinamizado com o objetivo de divulgar as colecções de roupa e de acessórios e outros produtos associados ao mundo da moda, disponíveis na Baixa da cidade e noutros estabelecimentos comerciais, além de promover o trabalho de novos designers.

Fonte: http://www.adn-agenciadenoticias.com/2017/04/baixa-de-setubal-revelo-moda-em-alta.html

Portugal é a nova Miami para os brasileiros ricos

Cansados da economia em frangalhos, da inexistência de serviços públicos de qualidade e principalmente da falta de compromisso dos brasileiros com o trabalho, Luciano e Mônica, ambos de 42 anos, andavam há anos a estudar a ideia de emigrar. Até que numa noite de abril de 2016 um assalto a uma empresa de valores perto da casa onde viviam, em Santos, provocou um tiroteio e três mortes. O casal teve de passar a noite deitado no chão. Por causa da tensão, a filha de ambos, Júlia, vomitou. Foi ela, com 8 anos, quem sentenciou na manhã seguinte: "Quero ir embora do Brasil."

    Luciano Blandy - com a mulher, Mônica, e a filha, Júlia - é dono de um café em Braga


Classes média e alta trocam Florida por Lisboa, Porto ou Coimbra, entre outros destinos, para fugir da crise.

"Hoje temos um café em Braga", conta ao DN Luciano Blandy, advogado de formação. Descendente de portugueses e ingleses e com cidadania italiana, foi para Portugal, rodou pelo Norte até encontrar o café onde investiu cinco mil euros. "Agora já não tenho medo de levantar dinheiro à noite." Além da segurança, o ex-advogado conta: "Aqui, apesar dos problemas, as pessoas têm compromisso com o que estão a fazer, têm uma vontade genuína de encontrar uma solução para os problemas. No Brasil é tudo paliativo, tudo para inglês ver."

Christiano Mascaro, 41 anos, ainda não deu o passo definitivo. 
"Em maio vou a Lisboa fazer uma viagem de prospeção", conta ao DN, "e pode ser o penúltimo passo antes da emigração". 
Designer e ilustrador com longa carreira no país natal, Mascaro tem medo "do Brasil de amanhã". "Desenha-se um conservadorismo brutal, a agenda que os evangélicos impõem é assustadora", diz. "Portugal está a moldar-se a valores liberais com os quais me identifico, mais cosmopolita, mais aberto, livre de amarras que só trouxeram sofrimento e distorções." Pelo contrário, diz, "o Brasil corrupto está a perder o seu aditivo, que era a espontaneidade e a tolerância, está em contra-mão e vai perder mais uma oportunidade".

Corrupção, crise económica, insegurança, maus serviços públicos e agenda conservadora são os motivos apontados por uma certa classe média e alta para sair do Brasil - mas já eram mais ou menos essas as razões mencionadas há quatro anos, quando houve debandada geral para os Estados Unidos, em particular para a Florida. Na altura, médicos chegavam a abrir clínicas em Miami e cobravam fortunas para brasileiras endinheiradas darem à luz por lá e garantirem cidadania americana aos seus filhos.

Hoje, em vez da Florida, é Portugal que está na moda. "Preferi Portugal a Miami pela calmaria", disse à revista Veja a empresária Christiana Braga, hoje a morar no Estoril. Além disso, a facilidade para obter passaporte e visto, por contraste com as resistências dos EUA versão Donald Trump, ajudam. "Os brasileiros descobriram Portugal há pouco. Tinham fascínio pelos EUA, só queriam ir para Miami", diz Pedro Lancastre, diretor da JLL Consultoria Imobiliária. Hoje, o Brasil responde por 14% da clientela.

"Sem contar com o clima aprazível em qualquer época do ano e a comunidade de afetos que nos une", acrescenta ao jornal Folha de S. Paulo Gilmar Mendes, juiz do Supremo Tribunal Federal e figura--chave nos processos de impeachment e dos desdobramentos da Operação Lava-Jato, hoje com apartamento comprado no Príncipe Real.

Tudo somado, estima-se que o movimento que leva o Consulado de Portugal em São Paulo a conceder 820 novas cidadanias por mês faça crescer o número de brasileiros no país colonizador dos actuais 85 mil para 100 mil, em breve. 
Que essa diferença resulta da emigração de cidadãos mais qualificados e abastados, nota-se no aumento de transferências financeiras de Portugal para o Brasil - de 55,6 milhões de dólares em 2014 para 71,1 em 2016. Em 2014, a percentagem de brasileiros entre os estrangeiros que mais procuravam imóveis em Portugal era de 6%, hoje é de 10%. 
Até 2015, tinham sido concedidos 69 vistos gold (autorização de residência em troca de investimento de um milhão de euros) a cidadãos do Brasil, hoje são 282.

"Recomendamos fortemente o investimento em imóveis em Portugal. Você paga barato, está na Europa, forma um património em euros e o retorno varia de 5% a 15%", avalia Renato Breia, sócio da Empiricus, consultoria financeira que abriu filial em Lisboa. O metro quadrado em áreas nobres de Lisboa, apesar de uma subida de 46% nos últimos dois anos, ainda é barato comparado com outras capitais europeias - ronda euro oito mil euros; em Paris chega a euro 18 mil e em Londres a 27 mil euros.

Depois de ter sido feita refém num assalto em Curitiba, a família de Aroldo Schultz, um dos tais 282 brasileiros com visto gold, vive agora no Belas Clube de Campo, entre Sintra e Lisboa, em nome "da segurança". Dono de uma produtora de vídeo, José Luiz Nogueira, 57 anos, trocou o caos de São Paulo por um apartamento com vista para o Tejo, pela "qualidade de vida". "Os meus filhos de 13 e 10 anos andam sozinhos de metro", uma missão arriscada para pré-adolescentes paulistanos", relata ao jornal Folha de S. Paulo.

Porém, a cidade mais procurada pelas classes média e alta brasileiras não é Lisboa: é Coimbra, onde mais de 10% dos alunos da universidade são naturais de Terras de Vera Cruz. Um indicador de que no futuro o número de brasileiros e descendentes em Portugal continuará a crescer.


Em São Paulo