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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

WhatsApp vai deixar de funcionar em alguns telemóveis em 2019


























As atualizações que o WhatsApp pretende fazer em 2019 não vão ser suportadas por todos os telemóveis. E há modelos em que já este mês de dezembro a aplicação de mensagens deixa de funcionar.


O WhatsApp faz 10 anos em janeiro de 2019, dez anos durante os quais introduziu várias novidades, muitas que acabaram por impedir o uso da aplicação em telemóveis com sistemas operativos antigos.
A próxima atualização não será excepção e começa já a fazer efeitos em dezembro - a aplicação deixa de funcionar no Nokia S40.
Mais tarde, outros começam a deixar de funcionar:
  • sistema operativo Android 2.3.7 e anteriores
  • iPhones com iOS 7 e anteriores
Assim, no caso de o WhatsApp deixar de funcionar no seu telemóvel só tem duas opções: atualizar o sistema operativo e, no caso de não dar, comprar um telemóvel mais recente.

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Polícia brasileira investiga fraudes de 27,3 M€ em nova fase da operação Lava Jato


























A polícia brasileira realiza hoje a 57.ª fase da Operação Lava Jato para investigar o alegado pagamento de pelo menos 31 milhões de dólares (27,3 milhões de euros) em subornos para funcionários da Petrobras por grandes empresas do setor.


Segundo informações divulgadas pelo Ministério Público Federal (MPF) brasileiro, entre as empresas investigadas com atuação internacional, estão as gigantes Vitol, Trafigura e Gleconre, que têm faturação maior que a Petrobras.
Os investigadores brasileiros suspeitam que, entre 2011 e 2014, essas três empresas efetuaram pagamentos de subornos para intermediários e funcionários da Petrobras relacionados com mais de 160 operações de compra e venda de derivados de petróleo e aluguer de tanques de armazenamento.
"As provas apontam que havia um esquema em que empresas investigadas pagavam propinas [subornos] a funcionários da Petrobras para obter facilidades, conseguir preços mais vantajosos e realizar contratos com maior frequência", lê-se num comunicado do MPF.
"Esses negócios diziam respeito à compra e venda ('trading') no mercado internacional de óleos combustíveis (produtos utilizados para geração de energia térmica em fornos e caldeiras), gasóleo de vácuo (produto intermediário utilizado na produção de gasolina e diesel), bunker (combustível utilizado nos motores de navio) e asfalto", acrescentou o órgão de Justiça brasileiro.
Os investigadores referiram também que as operações que subsidiaram os esquemas de corrupção foram conduzidas pelo escritório da Petrobras em Houston, nos Estados Unidos, e na cidade brasileira do Rio de Janeiro.
"Nos esquemas, alguns funcionários da Petrobras corrompidos referiam-se à diferença entre o preço de mercado de compra ou venda do petróleo ou derivados e o preço mais vantajoso concedido às 'tradings' mediante pagamento de propina como delta", destacou o MPF.
"O delta correspondia ao valor da vantagem indevida obtida pela 'trading', que era dividido entre os beneficiários do esquema, o que incluía os operadores e os funcionários da Petrobras corrompidos. Alguns investigados chegavam a se referir a esse esquema de corrupção como "delta business", ou negócio gerador de delta", acrescentou.
A operação Lava Jato investiga desde 2014 uma série de escândalos de corrupção na Petrobras e em órgão públicos do país, levando à prisão dezenas de funcionários da petrolífera estatal brasileira, empresários e também políticos de renome.
Esta nova fase da operação foi apelidada de "Sem Limites" e investiga um suposto esquema de corrupção que teria começado em 2009 e foi descoberto no aprofundamento das investigações decorrentes da 44.ª fase da Lava Jato.
Desde o início da manhã, a polícia federal do Brasil está a cumprir 11 mandados de prisão preventiva, 27 de busca e apreensão e 1 de intimação, expedidos pelo Juízo da 13.ª Vara Federal da cidade brasileira de Curitiba.
Lusa

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Marcelo quer ir à tomada de posse de Bolsonaro

“Estou esperando o convite, porque eu, em princípio, vou à posse, no dia 1”

























O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou, esta sexta-feira, a sua intenção de assistir à tomada de posse do recém-eleito chefe de Estado brasileiro, Jair Bolsonaro.

Marcelo Rebelo de Sousa esteve à conversa com o embaixador do Brasil em Portugal, Luiz Alberto Figueiredo Machado, durante uma visita ao Bazar Diplomático, no Centro de Congressos de Lisboa.

“Estou esperando o convite, porque eu, em princípio, vou à posse, no dia 1 [de janeiro]", disse o Presidente.

O chefe de Estado português adiantou ainda que deverá ir "mais cedo, no dia 30" de dezembro para o Brasil.

Um dia após a vitória de Bolsonaro no Brasil, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou que Portugal e o Brasil "têm de se dar bem", acrescentando que esperava "um trabalho em conjunto a nível de chefes de Estado" durante o mandato do novo Presidente brasileiro.


Fonte: https://sol.sapo.pt/artigo/636618/marcelo-quer-ir-a-tomada-de-posse-de-bolsonaro

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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

A maldição do curso 127: do homicídio às mortes suspeitas

O homicídio de um comando no quartel da Carregueira (Sintra) há dois meses tem ainda várias pontas soltas, apesar da detenção do principal suspeito, esta quarta-feira. Luís, um militar madeirense, terá sido morto com um tiro nas costas disparado da G3 de “Django”, nome de guerra do alegado homicida, também comando, quando este fazia a vigilância aos paióis do Regimento na tarde de 21 de setembro.

© FOTO TIAGO MIRANDA Morreram dois recrutas no curso 127 dos Comandos, que se realizou nos últimos meses de 2016

























As autoridades chegaram a pensar na hipótese de suicídio, mas as perícias forenses orientaram a investigação da Polícia Judiciaria Militar (PJM) noutra direção: havia vestígios de pólvora na mão e braço de “Django”, guineense de 21 anos que tinha estado em missão na República Centro-Africana entre setembro de 2017 e março deste ano. Além disso, a posição da arma junto ao corpo da vítima, e a entrada da bala terão deitado por terra a tese inicial.

Foi “Django”, alcunha inspirada no filme de Quentin Tarantino com o mesmo nome, que avisou os responsáveis no quartel da Carregueira do incidente com Luís. E chegou a ser ouvido como testemunha no caso, de acordo com a TVI.

O seu nome não era desconhecido dos inspetores da PJM. Às 9h25 de 29 de setembro de 2016 foi interrogado, também como testemunha, num dos processos mais traumáticos para o Exército português: o das mortes suspeitas de Hugo Abreu e Dylan Silva durante a prova zero no campo de tiro de Alcochete, num dos dias mais quentes desse ano.

Este militar tinha sido colega dos dois instruendos no curso 127 dos Comandos, que começara no início desse mês. Na inquirição, a que o Expresso teve acesso, o jovem militar disse não ter visto qualquer instrutor a bater em recrutas, não se ter apercebido de camaradas a desmaiar ou vomitar nem de ter sido alvo de qualquer tipo de violência verbal ou física. “Quero terminar o curso por orgulho próprio. É um sonho meu”, afirmou à PJM.

As duas mortes em Alcochete deram origem a uma investigação. “Django” surge também no despacho de acusação da procuradora Cândida Vilar. “Os ofendidos do grupo P2 [de que fazia parte], com receio, saltaram uns em cima dos outros para o interior das silvas. Rastejaram nas silvas, motivo pelo qual se lesionaram na face, braços, mãos, cotovelos e pernas com feridas que não foram tratadas, provocando dores. Continuaram a praticar exercícios no solo com feridas expostas.”

O julgamento de 19 militares do Exército, acusados de 539 crimes cometidos durante o curso 127 dos Comandos, começou há dois meses. Esta semana realizaram-se mais algumas sessões. Uma fonte judicial garantiu que estava previsto que “Django” fosse ouvido nos próximos dias no âmbito deste processo como testemunha da acusação. “O seu depoimento no tribunal fora antecipado porque o militar estava para embarcar de novo em missão para a República Centro-Africana.” Agora, dificilmente será chamado a depor como testemunha.

LOW PROFILE E CUMPRIDOR

A detenção deste comando, que vive na linha de Sintra com as tias e os avós, causou espanto entre colegas e instrutores, que o descrevem como uma pessoa low profile, calma e disciplinada. “É difícil acreditar que tenha assassinado alguém. Ainda para mais um colega. É um homem tranquilo e extremamente pacífico”, descreve um oficial que o conhece desde a prova zero em Alcochete. E acrescenta: “Como militar, cumpre, mas não se destaca.”

O Expresso entrevistou-o duas vezes no âmbito de um projeto sobre a formação dos comandos, uma delas quando se encontrava em missão com as tropas portuguesas na República Centro-Africana. “É uma experiência incrível, uma outra realidade. É a forma de pôr em prática tudo o que treinámos em Portugal.” Revelou também que a sua função era a de “apontador” numa torre de vigia. “Não é fácil, às vezes é complicado mas é fixe”, resumiu.

Contactada pelo Expresso, uma familiar de “Django” não se alonga no caso, limitando-se a afirmar que segue de perto o trabalho da advogada que o acompanhou no primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Sintra.

Já os familiares da vítima de 23 anos mostraram-se incrédulos com a primeira versão dos acontecimentos, logo nos dias seguintes à morte no Centro de Tropas Comandos, não acreditando que Luís tivesse pedido uma arma emprestada a “Django” para se matar de seguida. Uma psicóloga e um padre disponibilizados pelo Exército prestaram ajuda aos pais do rapaz que entrou nos Comandos em 2015 e esteve igualmente em missão na República Centro-Africana.

Em setembro, uma cunhada testemunhou à RTP que durante as últimas férias na ilha da Madeira, o jovem terá contado que andava a ser ameaçado por um colega, sem no entanto revelar identidades ou graduações militares.

Nessa altura, o jornal “i” revelou que a 21 de setembro o oficial de dia na Carregueira era um dos 19 arguidos da investigação às morte no curso 127 e que não estava legalmente impedido de exercer as suas funções.

CRONOLOGIA
TREINOS EM ALCOCHETE

A 4 de setembro de 2016, primeiro dia de recruta do curso 127 dos Comandos, vários soldados são assistidos na tenda de enfermagem. Nesse domingo, a temperatura ronda os 40 graus.

DOIS MORTOS

Os recrutas Hugo Abreu e Dylan Silva morrem durante Prova Zero, a primeira prova do curso de Comandos. Tinham ambos 20 anos e eram dos mais dedicados do curso, de acordo com vários testemunhos.

150 TESTEMUNHOS

Polícia Judiciária Militar (PJM) e Ministério Público ouvem 150 testemunhas. Os depoimentos revelam-se determinantes para as autoridades perceberem com nitidez o filme dos acontecimentos no campo de tiro de Alcochete.

ACUSAÇÃO VIOLENTA

Em junho, o Ministério Público acusa 19 militares do curso (oito oficiais, oito sargentos e três praças) por 539 crimes de abuso de autoridade e ofensa à integridade física. O MP não tem dúvidas: houve violência, castigos, agressões, humilhação e racionamento de água dos instrutores sobre os recrutas.

LIMITAÇÕES NO EXÉRCITO

Um elemento do Exército revelou à juíza de instrução a existência de muitas limitações de ordem logística nas Forças Armadas, para justificar as falhas nos cursos de Comandos.

PEDIDOS DE INDEMNIZAÇÃO

As famílias das duas vítimas mortais constituíram-se assistentes no processo e reclamam dos arguidos 700 mil euros. No pedido de indemnização civil os pais de Dylan Silva querem 400 mil euros enquanto a família de Hugo Abreu pede 300 mil.

INÍCIO DO JULGAMENTO

O julgamento às mortes no curso 127 iniciou-se a 4 de outubro. Numa das sessões, o investigador da PJM Vasco Brazão (arguido na Operação Húbris) revelou que quando chegou a Alcochete viu “arranhões e feridas em carne viva” nos joelhos e cotovelos de Hugo Abreu.

NÚMERO
23

instruendos terminaram o curso 127 em novembro de 2016. No total, houve 42 desistências, 27 das quais a pedido dos instruendos e as restantes por indicação médica ou inaptidão física. Um recorde negativo para o Exército.



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domingo, 2 de dezembro de 2018

Portugal revalida título de melhor destino do mundo nos ‘óscares’ do Turismo

Portugal revalidou o título de melhor destino do mundo nos World Travel Awards, habitualmente denominados como ‘óscares’ do turismo, numa cerimónia que decorreu no sábado no Pátio da Galé, em Lisboa.


























Para alcançar o título pelo segundo ano consecutivo, Portugal bateu 16 concorrentes — África do Sul, Brasil, Espanha, EUA, Grécia, Índia, Indonésia, Jamaica, Malásia, Maldivas, Marrocos, Nova Zelândia, Quénia, Ruanda, Sri Lanka e Vietname.



Na cerimónia de sábado à noite, que decorreu pela primeira vez em território nacional, Portugal foi distinguido com 16 prémios, um recorde, depois dos sete troféus de 2017 e dos quatro de 2016.


Em junho, Portugal já tinha sido reeleito como o Melhor Destino Turístico da Europa.

Citada em comunicado, a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, afirmou ser “um enorme orgulho receber novamente esta distinção”. “Sermos os campeões do mundo no turismo pelo segundo ano consecutivo é sinal da capacidade de afirmação internacional de Portugal, graças ao trabalho de todos os portugueses. Portugal é de facto um destino imperdível. Este é, acima de tudo, um prémio para os portugueses”, comentou.

Também o Turismo de Portugal voltou, pela segunda vez consecutiva, a ser considerado o Melhor Organismo Oficial de Turismo do Mundo.

Este novo ‘óscar’ “é um enorme motivo de orgulho”, disse o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, garantindo que o “reconhecimento é para todos os colaboradores, que, diariamente, ultrapassam desafios e concretizam projeto atrás de projeto sempre com um propósito em vista: liderar o turismo do futuro”.

O portal visitportugal.com repetiu o feito de 2017 ao ser escolhido como Melhor Website Oficial de Turismo do Mundo.

Criados em 1993, os World Travel Awards reconhecem o trabalho desenvolvido na área da indústria turística a nível global, de modo a estimular a competitividade e a qualidade do turismo, sendo a seleção dos nomeados realizada anualmente à escala mundial pelo público em geral e por mais de 200 mil profissionais de turismo oriundos de 160 países.

Os nomeados para a grande final do prémio são os vencedores das galas regionais, aos quais se juntam outros nomeados pelo próprio WTA.


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sábado, 1 de dezembro de 2018

Bolsonaro: “Primeiros cubanos que saíram do País eram militares e agentes infiltrados”






















Jair Bolsonaro acreditar que os primeiros médicos cubanos que deixaram o Brasil após o fim da participação no programa Mais Médicos são militares e agentes infiltrados.


“Acredito que os primeiros cubanos que saíram do país eram militares e agentes infiltrados. Não é uma declaração minha nova, há cinco anos eu já criticava a questão de não poder trazer a família para cá, isso é desumano, a questão do salário e a questão de não ter uma comprovação mínima que seja sobre se são médicos ou não”, declarou.

Na segunda-feira (19), o vice de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, afirmou crer que “metade” dos profissionais de Cuba que participaram do Mais Médicos não voltará ao país de origem. Com a baixa, o governo federal abriu edital para contratar profissionais brasileiros.


*com informações do Estadão conteúdo

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Morreu George H.W. Bush, antigo Presidente dos EUA

George H.W. Bush, ex-Presidente dos EUA e pai do também antigo Presidente George Bush, morreu esta madrugada em Houston, aos 94 anos. George H.W. Bush foi Presidente entre 1989 e 1993. Foi no seu mandato que terminou a ocupação militar do Kuwait pelo Iraque e foi durante a sua administração que terminou a guerra fria, com a queda do muro de Berlim em 1989.

KEVIN LAMARQUE/ REUTERS


























Filho de um senador e pai de um chefe de Estado, George W. Bush, o 41.º Presidente norte-americano foi também congressista, embaixador na ONU, líder do Partido Republicano, enviado à China, diretor da CIA [serviços secretos norte-americanos] e 'vice' nos dois mandatos do popular e também republicano Ronald Reagan. A Guerra do Golfo de 1991 alimentou a sua popularidade.



KEVIN LAMARQUE/ REUTERS




















Mas o mandato de Bush ficou marcado pela decisão de quebrar um voto solene que fez aos eleitores: "Leiam os meus lábios: Não há novos impostos", disse então, numa frase que ficou para a memória dos norte-americanos.Bush perdeu a reeleição para Bill Clinton, numa campanha na qual o empresário H. Ross Perot obteve quase 19% dos votos como candidato independente.
Ainda assim, viveu para ver o filho, George W., duas vezes eleito para a presidência. Um 'feito' que na história dos EUA só tinha acontecido com John Adams (pai) e John Quincy Adams (filho).
Após a derrota em 1992, George H.W. Bush afirmou que "os mitos" criados pelos 'media' deram aos eleitores uma impressão errada de que ele não se identificava com as vidas dos norte-americanos comuns e justificou a derrota por "não ser um bom comunicador".
BRIAN SNYDER/ REUTERS








Uma vez fora da Casa Branca, Bush fez sempre questão de permanecer à margem, com poucas aparições públicas, à eceção de um ou outro discurso ocasional ou visitas ao exterior. Apoiou Clinton no Acordo de Livre Comércio da América do Norte, que teve origem durante a sua própria presidência, visitou o Médio Oriente, onde chegou a ser elogiado pela defesa do Kuwait e, quando regressou à China, foi recebido como "um velho amigo" pelos seus dias como embaixador dos EUA em Pequim.
Mais tarde, voltou a juntar-se a Clinton para arrecadar dezenas de milhões de dólares para as vítimas do tsunami de 2004 no oceano Índico e do furacão Katrina, que inundou Nova Orleães e a costa do Golfo em 2005.
"Quem teria pensado que eu estaria a trabalhar, entre todas as pessoas, com Bill Clinton?", brincou Bush em outubro de 2005.No período pós-presidencial, recuperou a popularidade, deixando a reputação um líder fundamentalmente decente e bem-intencionado que, embora não fosse um grande orador ou um visionário sonhador, era um humanitário inabalável.
Depois da invasão do Kuwait pelas tropas do Iraque, em agosto de 1990, Bush rapidamente começou a construir uma coligação militar internacional que incluía outros Estados árabes.


Depois de libertar o Kuwait, rejeitou as sugestões de que os EUA deveriam levar a ofensiva a Bagdade, optando por acabar com as hostilidades apenas cem horas após o início da guerra terrestre."Esse não era o nosso objetivo", disse o próprio à agência de notícias Associated Press em 2011, no gabinete, a poucos quarteirões da sua casa em Houston.
"O bom é que se perderam menos vidas humanas do que inicialmente previsto e, de facto, do que poderíamos ter temido".
Contudo, a derrota militar iraquiana não levou à queda do regime, como muitos na Administração norte-americana esperavam."Calculei mal", reconheceu Bush. O seu legado foi assombrado durante anos pelas dúvidas sobre a decisão de não derrubar Saddam Hussein.
O líder iraquiano acabou por ser deposto em 2003, na guerra liderada pelo próprio filho George W. Bush.George H.W. Bush entrou na Casa Branca em 1989 com a reputação de homem indeciso e indeterminado, mas o trabalho árduo que desenvolveu durante a presidência ganhou ampla aprovação pública.
Com Lusa

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