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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Bolsonaro admite instalação de base militar dos EUA no Brasil

"A minha reaproximação com os Estados Unidos é económica, mas também pode ser militar", afirmou Bolsonaro durante a primeira entrevista televisiva enquanto Presidente.



















O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, afirmou na quinta-feira estar pronto para a instalação “no futuro” de uma base militar norte-americana em território brasileiro.

“Se pensarmos no que poderá acontecer no mundo, quem sabe se não teremos que discutir esta questão no futuro”, disse Bolsonaro, que foi empossado na terça-feira passada, em Brasília, como 38.º Presidente da República Federativa do Brasil.

Na quarta-feira, numa reunião na capital federal brasileira com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, Bolsonaro comprometeu-se a fortalecer a cooperação económica e na área da segurança, bem como na luta contra os "regimes autoritários" de Venezuela e Cuba.

Bolsonaro afirmou ainda estar preocupado com as manobras militares conjuntas, no início de dezembro, da Venezuela e da Rússia em território venezuelano, que incluíram dois bombardeiros estratégicos russos.

"Sabemos qual a intenção do Governo de [Nicolas] Maduro. O Brasil deve preocupar-se com isso", sublinhou.

Na opinião do Presidente brasileiro, durante os "últimos 20 ou 25 anos" as forças armadas brasileiras foram "abandonadas por causa de uma questão política" porque "são o último obstáculo ao socialismo".



Lusa





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"É uma nova era no Brasil: menino veste azul e menina veste rosa"

A afirmação foi feita pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do Brasil, Damares Alves.


















A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do Brasil, Damares Alves, afirmou num vídeo divulgado esta quinta-feira que o Brasil está a entrar numa nova era, em que os meninos vestem de azul e as meninas de rosa.

"É uma nova era no Brasil: menino veste azul e menina veste rosa", disse Damares Alves no vídeo divulgado nas redes sociais.

Depois da divulgação do vídeo, teve início uma grande polémica no Brasil, com artistas, influenciadores e cidadãos comuns a questionarem nas redes sociais o teor das declarações e a fazerem piadas sobre a importância da cor da roupa para o desenvolvimento das crianças.

Questionada pelos órgãos de comunicação locais, a assessoria de comunicação da ministra explicou que o vídeo foi gravado após a cerimónia de posse como membro do Governo, num encontro com apoiantes, na última quarta-feira, e que o objetivo da declaração foi mostrar que o Governo brasileiro irá trabalhar contra a "ideologia de género".

"Fiz uma metáfora contra a ideologia de género, mas meninos e meninas podem vestir azul, rosa, colorido, enfim, da forma que se sentirem melhor, disse Damares Alves ao portal de notícias UOL.

Recém-empossada no Governo de Jair Bolsonaro, que se tornou Presidente do Brasil na última terça-feira, Damares Alves é advogada e pastora evangélica.

Escolhida para integrar o Governo por indicação da bancada evangélica do Congresso brasileiro, que apoia o Governo do Presidente Jair Bolsonaro, a ministra já causara polémica no discurso de posse, quando declarou que no Brasil o Estado é laico, mas ela era "terrivelmente cristã".

Lusa






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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

A maior praia da Europa e Terceira Maior do Mundo com 45 km é Portuguesa!






















Entre o oceano Atlântico e a planície alentejana, numa extensão de 45 km, desde o extremo da Península de Tróia até à praia de Melides, a costa do concelho de Grândola, é a maior extensão de praia do país e a terceira maior do mundo, uma mancha contínua de areal. A paisagem litoral é caracterizada por uma costa baixa de extensas praias arenosas.

Impossível ficarmos indiferentes a quase 50 quilómetros de areias douradas e praias de Bandeira Azul....um autentico paraíso!






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Bolsonaro retira população LGBT das diretrizes dos Direitos Humanos






















O presidente Jair Bolsonaro assinou na última terça-feira (1º), a medida provisória que retira a população LGBT da lista de políticas e diretrizes destinadas à promoção dos Direitos Humanos. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, no primeiro dia do ano.

A decisão veio após a criação do Ministério da Mulher, da Família dos Direitos Humanos, que terá o comando de Damares Alves. A decisão do presidente envolve crianças, mulheres, adolescentes, pessoas com deficiência, população negra, índios e outras classes, excluindo as pessoas do grupo LGBT.

Caso a pauta LGBT possa trabalhar algum tipo de estrutura estará sob responsabilidade de duas secretarias: Nacional de Proteção Global e Nacional da Família.

O Conselho Nacional de Combate à Discriminação continua, mas terá a atividade de formular e propor ações governamentais. A população LGBT depende de pastas, que serão definidas em momento posterior.






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Vendas do iPhone estão a travar. China trama a Apple

A multinacional norte-americana Apple reviu esta quarta-feira em baixa as expectativas de receita para o primeiro trimestre do ano fiscal de 2019, em especial devido a vendas do iPhone inferiores às esperadas e à desaceleração económica da China.















Numa carta dirigida aos investidores, e divulgada depois do encerramento da bolsa de Nova Iorque, o presidente da empresa, Tim Cook, indicou que nos três primeiros meses do novo ano fiscal a Apple espera encaixar 84 mil milhões de dólares.

Este valor está abaixo dos entre os 89 mil milhões de dólares (78 mil milhões de euros) e os 93 mil milhões de dólares (82 mil milhões de euros) que tinham sido previstos anteriormente.

“Apesar de anteciparmos alguns desafios nos principais mercados emergentes, não fomos capazes de ver a magnitude da desaceleração económica, particularmente na China. A maior parte da nossa redução de receita esperada ocorreu na China em relação ao iPhone, Mac e iPad”, refere Tim Cook.

A empresa deve publicar os resultados finais (correspondentes aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2018, mas que constituem o primeiro trimestre fiscal de 2019) no início de fevereiro.

A Apple já levantou dúvidas entre os investidores em novembro passado quando, depois de comunicar os resultados de todo o ano fiscal de 2018, anunciou que a partir de então iria deixar de publicar os números trimestrais de vendas do iPhone, o que Wall Street interpretou como um mau presságio.






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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Foi um encontro "de irmãos". A reunião entre Marcelo e Bolsonaro

Convidado por Marcelo, Bolsonaro poderá visitar Portugal entre o final deste ano e princípio de 2020.



















O chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta quarta-feira que a sua reunião com o novo Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em Brasília, foi "muito boa" e decorreu num "tom fraternal" de encontro "entre irmãos".

"A reunião foi muito boa, foi formalmente muito boa, foi substancialmente muito boa", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no final do encontro, realizado no Palácio do Planalto.

O Presidente português salientou o "tom fraternal" do encontro: "Como eu disse, e como disse o Presidente Bolsonaro, era uma reunião entre irmãos, e entre irmãos o que há a dizer se diz rápido, como se diz em família, e há uma empatia natural entre povos que facilita fazer passar a mensagem".

"Houve um leque de temas bilaterais e multilaterais que foram tratados. E foi tão positivo quanto rápido", acrescentou.

Marcelo convidou Bolsonaro a visitar Portugal, mas não lhe deu conselhos

Jair Bolsonaro poderá visitar Portugal entre o final deste ano e o princípio de 2020, anunciou o chefe de Estado português.

Em declarações aos jornalistas, no final de um encontro com o novo Presidente do Brasil, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que ficou de ser acertada a nível dos ministérios dos Negócios Estrangeiros "entre o final de 2019, mas provavelmente princípio de 2020, uma eventual ida do Presidente Bolsonaro a Portugal".

Questionado se neste encontro convidou Jair Bolsonaro para visitar Portugal, o chefe de Estado português começou por referir que "o calendário do Presidente Bolsonaro é muito ocupado" e que "há um calendário muito ocupado em Portugal durante boa parte deste ano", em que haverá três atos eleitorais: europeias, legislativas e eleições na Madeira.

Por isso, adiantou, "ficaram os chanceleres - em terminologia portuguesa, ministros dos Negócios Estrangeiros - de ajustar entre o final de 2019, mas provavelmente princípio de 2020, uma eventual ida do Presidente Bolsonaro a Portugal".

Interrogado se nesta reunião deu algum conselho ao novo Presidente do Brasil, respondeu: "Não. Um chefe de Estado nunca dá conselho a outro chefe de Estado. E cada um faz o seu percurso".

"E não esqueçamos que no caso do Presidente Bolsonaro é Presidente do Brasil, que é uma potência, com uma presença no mundo, com uma dimensão populacional, económica, política e estratégica essencial", salientou.

Marcelo Rebelo de Sousa, que chegou na segunda-feira a Brasília para assistir à posse de Jair Bolsonaro, na terça-feira, foi hoje recebido pelo novo Presidente do Brasil pelas 10:55 (12:55 em Lisboa), num encontro que terminou perto das 11h15 (13h15 em Lisboa).

No Palácio do Planalto, o chefe de Estado português esteve acompanhado pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro, pelo seu chefe da Casa Militar, o tenente-general Vaz Antunes, e pelo embaixador de Portugal em Brasília, Jorge Cabral.









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Primeira medida de Bolsonaro foi aumentar o salário mínimo

























Horas depois da tomada de posse, Jair Bolsonaro assinou um decreto-lei que estabele o salário mínimo em 998 reais, mais 4% em relação ao ano passado.

Em euros, o salário mínimo no Brasil passa de 214 para 224 euros, ou seja, mais 10 euros. É o primeiro aumento do salário minimo em 3 anos.

O decreto já foi publicado no Diário Oficial da União e entra em vigor a partir de hoje.

Foi a primeira medida assinada pelo novo Presidente do Brasil, que tomou posse esta terça-feira.

VALOR ABAIXO DO ESTIMADO PELO GOVERNO CESSANTE

Apesar do aumento, o valor do salário mínimo fica abaixo dos 1006 reais (cerca de 227 euros) estimados pelo Governo cessante de Michel Temer no orçamento de Estado para este ano.
A diferença entre o valor inicialmente estimado no orçamento e o valor aprovado é justificado pela diminuição das estimativas da inflação, uma das variáveis incluída na fórmula de cálculo do salário mínimo no Brasil.
O reajuste do salário mínimo é tradicionalmente decretado nos últimos dias de dezembro, mas o Presidente cessante Michel Temer decidiu delegar o assunto no novo chefe de Estado.




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