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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

A ameaça "oculta" das minas na Ucrânia










É no leste da Ucrânia que se encontra uma das regiões do mundo mais perigosas para civis por causa da ameaça oculta que as minas antipessoais e outros explosivos remanescentes da guerra representam a par do conflito em curso. 


A população local convive diariamente com o inimigo. "Brilhou. Era fino como um cabelo. Estava um dia de sol. Disseram-me para ter cuidado, que não deveríamos caminhar por ali. Mas fui com os locais." Lidia Korolyova, da região de Donetsk, descreve o momento em que viu um cabo num bosque próximo enquanto colhia cogumelos. 

Se tivesse ativado o mecanismo sem dar-se conta teria explodido e perdido a vida. Tragédias como esta não são raras na Ucrânia. Desde 2014, entre 1700 e 1900 pessoas morreram, de acordo com várias fontes, ou ficaram feridas por causa de explosivos resultantes do conflito armado entre a Ucrânia e os separatistas apoiados pela Rússia. 

Quer na linha da frente quer nos territórios que não vivenciaram a troca direta de fogo este perigo silencioso representa uma ameaça, para crianças e adolescentes que brincam no exterior, ou para os habitantes locais que apanham cogumelos, lenha e trabalham no campo. "Semeei as sementes de girassol e podia ver atrás de mim as marcas deixadas pela passagem do trator. Olhei e vi um míssil de 70 centímetros, que estava entre as linhas da máquina. 

Vieram várias pessoas e tiraram fotografias antes de ser removido", explica Mykola Zadorozhniy, habitante local. Lidiya e outros habitantes falaram sobre os objetos suspeitos encontrados aos peritos da Halo Trust, uma das três organizações não-governamentais internacionais que se ocupam da limpeza de minas no leste da Ucrânia. 

Na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, existem vários campos nos quais se está a fazer a limpeza das minas. Há várias etapas no processo, como explica Maryna Lantukh, responsável pela comunicação da HALO Trust : "É um bom lugar para ver como se parece um campo de minas. Podem ver-se os bunkers usados para a segurança das pessoas. Também há um ponto médico para atender toda a equipa. Também se pode ver o Case, o carregador frontal que é usado para limpar o terreno." O "Case", um veículo totalmente blindado com um operador no interior escava o solo nas antigas posições militares. 

Por razões de segurança, pessoa alguma pode estar por perto no momento de realização do trabalho. Enquanto a nossa câmara de 360 graus grava, escondemo-nos no bunker a cem metros de distância. Na etapa seguinte do trabalho, o carregador frontal leva a terra às áreas de inspeção, onde os especialistas em desminar o território comprovam, manualmente, com recurso a detetores de metal, a presença de artefactos explosivos sem detonar minas terrestres anti-veículo. Quando o detetor apita, o responsável por desminar o solo faz um sinal, uma marcação e começa a escavação para encontrar um elemento potencialmente perigoso. 

Se se encontrar alguma coisa, será necessário informar as instituições estatais responsáveis pela neutralização. Na região de Lugansk, no leste da Ucrânia, 3500 toneladas de munição explodiram há mais de três anos atrás num armazém local, custando vidas humanas, danificando milhares de casas, edifícios de vários pisos e outras infraestruturas. 

Com ventos fortes e temperaturas negativas, a equipa responsável pela limpeza das minas verifica à mão uma larga faixa de terra, centímetro a centímetro, à procura de explosivos por detonar. Quando os sinais emitidos pelo detetor UXO-head são marcados, os técnicos isolam a zona com um detetor mais pequeno e mais sensível. 

Depois começa o processo de escavação em cada marca assinalada. Quando a faixa de terra se encontrar segura, os responsáveis por desminar o solo passam à faixa de terra seguinte. É o chamado método linear. O detetor emite um apito, o perito marca o lugar e começa a escavação. Cada responsável por desminar o solo cobre 1 a 40 metros quadrados por dia. Há uma grande variedade de dispositivos explosivos e podem estar bem escondidos, inclusive em brinquedos. 

Explicar estes e outros factos acerca de explosivos remanescentes da guerra à população local é uma outra maneira de salvar vidas. Os peritos da Fundação suíça para a Ação contra as Minas dão formação aos funcionários de uma empresa agrícola localizada perto de Mariupol. "Encontrámos no terreno munições. 

Por esse motivo é que não foi uma perda de tempo recordar os trabalhadores em relação ao que pode acontecer e conduzir a perdas irreparáveis", sublinha Petro Ziborov, diretor regional da Agrotis. Os peritos dizem que depois do fim do conflito, a Ucrânia necessitará de pelo menos 15 anos para limpar os restos de explosivos da guerra. Trata-se apenas de uma previsão. 

Até ao momento, nenhuma das organizações não-governamentais que se debruçam sobre o problema pode operar diretamente na linha de contacto ou nos territórios ocupados pelos separatistas. "Identificámos cerca de 15 milhões de metros quadrados de área suspeita e limpámos três quilómetros quadrados. Há muito mais que não vimos ou que ainda não tivemos hipótese de identificar por causa da questão da segurança - grande parte encontra-se na linha de contacto", lembra Nick Smart, diretor regional da HALO Trust.




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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Rutura em barragem da Vale, em Minas Gerais, no Brasil





























Segundo a Globo, os moradores da cidade de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, serão retirados do local.

Até ao momento, não há confirmação sobre vítimas.


A rutura terá acontecido ao início da tarde desta sexta-feira na Mina do Feijão. No local estão já bombeiros e membros da Defesa Civil. A caminho está ainda o secretário de Estado do Meio Ambiente brasileiro, Germano Vieira.

Em comunicado, a Vale afirma que a prioridade é "preservar e proteger a vida" dos empregados e membros da comunidade.


"A Vale informa que ocorreu, no início da tarde de hoje, o rompimento de uma barragem na Mina Feijão, em Brumadinho (MG). As primeiras informações indicam que os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco. Ainda não há confirmação se há feridos no local. A Vale acionou o Corpo de Bombeiros e ativou o seu Plano de Atendimento a Emergências para Barragens. A prioridade total da Vale, neste momento, é preservar e proteger a vida de empregados e de integrantes da comunidade. A companhia vai continuar fornecendo informações assim que confirmadas."



















Nas redes sociais, a autarquia alertou para que a população não se aproxime do leito do Rio Paraopeba.





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Ex-governador do estado brasileiro do Paraná preso no caso Lava Jato

Beto Richa é investigado por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
























O ex-governador do estado brasileiro do Paraná, Beto Richa, foi esta sexta-feira preso preventivamente, em Curitiba, num desdobramento da Operação Lava Jato, sendo investigado por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, segundo a Justiça Federal.
A investigação que originou o mandado de prisão de Beto Richa apura supostos crimes na concessão de rodovias federais no estado do Paraná.
A prisão preventiva foi decretada pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba, tendo determinado também a prisão do contabilista da mulher de Richa, Dirceu Pupo Ferreira.
"No presente caso, que envolve sofisticado esquema criminoso de longo tempo de duração, irrigado por grande volume de dinheiro pago pelos usuários que deveria ser aplicado nas rodovias federais no Paraná, entendo presentes os requisitos que determinam a prisão preventiva de Carlos Alberto Richa e Dirceu Pupo Ferreira, agentes de relevo dentro do esquema criminoso investigado, (...) que atuaram de forma deliberada com o intuito de turbar as investigações", afirmou o juiz no relatório oficial do despacho.

Esta é a segunda vez que Beto Richa é preso. No ano passado, o ex-governador foi detido pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), também em Curitiba, onde se apurava o pagamento de subornos a agentes públicos, condicionamento de licitações de empresas, branqueamento de capitais e obstrução à Justiça.
O ex-governador foi solto quatro dias depois pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes.
Lusa




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terça-feira, 22 de janeiro de 2019

“Que um gajo tenha de aguentar a bosta da bófia e da facho esfera é uma coisa é natural”, escreveu Mamadou Ba

O assessor do Bloco de Esquerda na Assembleia da República Mamadou Ba referiu-se à polícia como a “bosta da bófia” num post do facebook, publicado na sequência de um protesto no centro de Lisboa, levado a cabo após a intervenção policial, no domingo, no Barirro da Jamaica, no Seixal.
























Mamadou Ba reagiu, através do Facebook, ao caso de violência no Bairro da Jamaica, no Seixal, dirigindo-se à polícia como a "bosta da bófia".

"Sobre a violência policial, que um gajo tenha de aguentar a bosta da bófia e da facho esfera é uma coisa é natural, agora levar com sermões idiotas de pseudo radicais iluminados é já um tanto cansativo, carago", escreveu Mamadou Ba.

“Há malta que não percebe que a sua crença ideológica num outro modelo de sociedade, muitas vezes assente no privilégio doutrinário e não só, não salva quem todos os dias é violentado com o racismo. Portanto, fica o aviso que por estas bandas, não pastarão”, acrescentou o também membro da associação SOS Racismo, na segunda-feira.














Recorde-se que a associação apresentou uma queixa no Ministério Público, acusando a atuação policial de racismo e de agressões naquele bairro no Seixal. A PSP dirigiu-se ao local após o alerta de uma desordem entre moradores durante uma festa de aniversário.


Chegados ao bairro, os agentes contam que foram atacados com pedras pelos moradores, que no entanto relatam uma versão diferente, garantindo que foram os polícias que ‘partiram’ diretamente para as agressões.

O incidente resultou em vários feridos, entre eles um polícia que foi atingido na boca por uma pedra, e na detenção de um homem, um angolano residente em Portugal, que entretanto já foi libertado.

Os acontecimentos de domingo motivaram depois um protesto, realizado na segunda-feira no centro de Lisboa, que levou a mais detenções. Quatro pessoas foram levadas pela polícia na sequência do apedrejamento de elementos das autoridades.

Já esta terça-feira, Mamadou Ba voltou a publicar um texto nas redes sociais, no qual revelou ter denunciado "dois perfis [de] Facebook ligados a agentes de autoridade cujas caixas de comentários são autênticos aterros de lixo racista". O assessor do Bloco de Esquerda contou ainda que as tais contas desapareceram. "Passado algum tempo, os perfis desapareceram. O que é bom", referiu.

A deputada Joana Mórtagua, que partilha com Mamadou Ba a militância no Bloco de Esquerda, partilhou o vídeo amador da ação da PSP de domingo no Bairro da Jamaica, no twitter, numa publicação onde criticou a intervenção policial.



















A partilha do vídeo mereceu do PSD vários comentários inflamados e pedidos de responsabilização no que depois se passou nos desacatos durante o protesto de segunda-feira.

A concelhia lisboeta dos sociais-democratas considera que as declarações de Joana Mortágua foram “irresponsáveis”, acrescentado que "não podem ser alheias" aos distúrbios ocorridos esta tarde [segunda-feira], em Lisboa, entre manifestantes e a polícia”.

“Quem exige responsabilidades é o PSD Lisboa, mas a Joana Mortágua e ao Bloco de Esquerda”, lê-se num comunicado da concelhia de Lisboa do PSD.

"Num estado que se quer de direito, cabe aos políticos e aos partidos políticos defender os direitos dos todos os seus cidadãos, mas cabe-lhes de igual forma a defesa das suas instituições, nomeadamente as forças de segurança", referem ainda os sociais-democratas.





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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Na caixa 735 descobriu-se um documento inédito de Gago Coutinho

O Almirante Gago Coutinho elaborou um plano para substituir as bandeiras de sinalização utilizadas nas embarcações marítimas.




























No ano em que se comemoram os 150 anos do nascimento de Gago Coutinho, o Arquivo Histórico da Marinha divulgou esta sexta-feira um documento inédito do almirante que ficou conhecido por fazer a primeira travessia aérea do Atlântico Sul, mais precisamente entre Lisboa e o Rio de Janeiro.

O documento redigido por Gago Coutinho, que além de navegador foi geógrafo, cartógrafo, oficial da Marinha Portuguesa e historiador, trata-se de um Projecto de Aparelho de Sinaes por Luz Eléctrica e foi apresentado ao Conselho do Almirantado a 19 de Setembro de 1897, há quase 122 anos.

Para a comemoração do nascimento do almirante, os CTT pediram ao arquivo que lhes enviassem algumas fotografias de Gago Coutinho e do seu trabalho para que fossem emitidos selos de homenagem. Isabel Beato, arquivista da Biblioteca Central da Marinha, diz que o documento agora inédito “foi descoberto onde sempre esteve” quando procurava pelas tais fotografias.

Temos cá no nosso arquivo uma caixa com vários documentos de Gago Coutinho, como também temos de outros investigadores e oficiais, e este documento estava na caixa 735, a do almirante, onde sempre esteve”, conta a arquivista.

Uma das páginas do projecto BIBLIOTECA CENTRAL DA MARINHA

Segundo conta ao PÚBLICO Rui Pinto, investigador e professor de história na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e o escritor de várias obras biográficas sobre o almirante, diz que o património de Gago Coutinho está espalhado por várias entidades, incluindo no Museu e Arquivo Histórico da Marinha, Arquivo da Força Aérea e na Academia de Ciências de Lisboa. 

Isabel Beato diz que, apesar do manuscrito com a letra do almirante ser inconfundível, pediram ao já perito no tema Rui Pinto que autenticasse o documento e o transcrevesse, isto no fim de 2018, altura em que a arquivista descobriu o documento. 

Em concreto, os papéis contêm um plano de construção de um aparelho que poderia vir a substituir o velho esquema das bandeiras que era usado em cada embarcação e que hoje ainda é hoje utilizado. Segundo Isabel Beato, o documento explica não só como pode ser construído o aparelho como também tem várias imagens que ilustram o projecto. 

A acompanhar o projecto estava também um “Aditamento à Memória sobre um Novo Aparelho de Sinaes Eléctricos”, proposto ao Comando da Divisão da Reserva em 17 de Agosto de 1899. Segundo conta Rui Pinto, este segundo documento é apenas um melhoramento do primeiro, mas em quase tudo semelhante. 

Se este projecto foi aprovado ou não, é incerto, mas Isabel Beato garante que será consultado o arquivo do Conselho do Almirantado, para se saber se existiu ou não um despacho que deu luz verde ao plano de Gago Coutinho.


Um homem à frente do seu tempo

Rui Pinto acredita que Gago Coutinho tinha uma capacidade científica que não era muito comum naquela época e estava à frente do seu tempo. “A maior parte das pessoas conhece-o apenas pela travessia pelo Atlântico, mas era um curioso nato e investigou sobre astronomia, matemática, até na teoria da relatividade ele meteu um pezinho”, diz o investigador.

Gago Coutinho foi também presidente do Vendedores de Jornais Futebol Clube (em Lisboa), a continuação de uma associação que desde 1921 abrigava os ardinas que precisavam de pernoitar na cidade e que fechou em 2018.


A capa do projecto do almirante onde se lê "projecto de aparelho de sinaes por luz eléctrica", o nome do plano BIBLIOTECA CENTRAL DA MARINHA



Outro dos desenhos ilustrativos do projecto BIBLIOTECA CENTRAL DA MARINHA




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domingo, 20 de janeiro de 2019

Praia da Samoqueira - Um paraíso na Costa Alentejana


























A Praia da Samoqueira situada em Porto Covo - Sines é uma bonita praia cercada por falésias, de grande beleza natural!

Esta praia selvagem e pouco concorrida possui boas condições sanitárias e é um verdadeiro paraíso. Em maré baixa, forma um pequeno lago que se transforma numa baía na maré alta, onde se pode relaxar confortavelmente.

Próximo existem várias grutas de grande beleza que podem ser exploradas na maré baixa.




Foto: Município de Sines


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Associação venezuelana assinala 600 anos do descobrimento da Madeira condecorando madeirenses



























Caracas, 20 jan (Lusa) - A Associação Venezuelana de Professores de Língua Portuguesa (AVELP) vai assinalar os 600 anos do descobrimento da Madeira, condecorando madeirenses que estão há décadas no país e que tenham contribuído para o desenvolvimento local daquele arquipélago.

"Vamos fazer uma homenagem digna aos madeirenses, que são os que realmente hoje continuam aqui", disse à Lusa o presidente da AVELP, David Pinho, a propósito dos 600 anos do descobrimento da Madeira, a 01 de julho.

"Encomendámos aos alunos a tarefa de investigar histórias de vida e o contributo que deram ao desenvolvimento tanto da Venezuela como de Portugal. Vamos dedicar-nos principalmente aos madeirenses que chegaram na época da ditadura" em Portugal, relatou.

A intenção é condecorar "os mais velhos, mas sobretudo os que chegaram nos anos 1950 e 1960", na cerimónia, que decorrerá no Centro Portugês.

"Em Vargas [norte de Caracas], há uma grande quantidade de madeirenses na venda de peixe e também na agricultura. Em Santo António de Los Altos, no estado de Miranda [sul de Caracas], também temos vários casos na agricultura e inclusive já temos algumas histórias de vida", frisou.

Aos quase 3.000 alunos de português foi atribuída a tarefa de investigar a história dos madeirenses e, durante vários meses, os estudantes "vão trabalhar com eles", explicou o professor.


"Temos casos muito específicos, muito particulares, de madeirenses que progrediram muito aqui na Venezuela e que hoje em dia, por diversas razões, não regressam a Portugal. Pelos filhos, pela questão climática, ficaram neste país e desenvolveram muito este território", disse.

David Pinho insistiu que, atualmente, "são os madeirenses que realmente continuam nesta terra", porque "os continentais, depois dos anos 1983 e 1987, devido à queda do dólar, foram-se embora".

"Temos uma população de muitos madeirenses que agora começou a interessar-se com a [aprendizagem da] língua, tal como os lusodescendentes, filhos de madeirenses", disse.

O presidente da AVELP disse ainda estar "preocupado com o grande problema económico" que a Venezuela atravessa atualmente e relatou que as escolas são forçadas a cobrar uma mensalidade muito barata, porque caso contrário os alunos desistem.

Além disso, lamentou: "Não temos uma ajuda do Estado" português.

"O professor é muito mal pago aqui na Venezuela, uma hora está entre cem e duzentos bolívares soberanos [entre 0,087 euros e 0,17 euros à taxa de câmbio oficial de hoje]. Não é valor digno para trabalhar", afirmou.

Segundo David Pinho, a associação está a discutir esta realidade com associações portuguesas na Venezuela.

"Queremos que os professores sejam compensados, porque há poucos professores e temos que os aproveitar e pagar-lhes como deve ser", referiu.

A AVELP foi fundada há três anos e tem 140 professores filiados.

FPG // JH





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