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segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Bolsonaro "terá de fazer muitos disparates para que não corra bem"

Global: Bolsonaro "terá de fazer muitos disparates para que não corra bem"























Paulo Portas, na sua rubrica semanal no Jornal das 8 da TVI - "Global" -, abordou vários temas que estão em cima da mesa e que vão, ou já estão, a marcar o mundo neste ano que ainda agora começou.




Começando por Espanha, o nosso "principal parceiro comercial", o comentador da TVI disse que o cenário de eleições antecipadas "é inevitável". 



Mais tarde ou mais cedo vai haver eleições" disse. 


Paulo Portas alertou para os riscos de umas eleições antecipadas em Espanha, nomeadamente, o de Pedro Sanchéz não as ganhar. 

Sanchéz, que queria eleições muito rápido, neste momento, não tem orçamento, a Catalunha também não tem orçamento. A economia já estava perto dos 3% e está-se a aproximar dos 2%. E corre o risco de se houver eleições não as ganhar". 

Fez ainda uma breve referência à política de imigração do presidente espanhol, que levou a um aumento 124% de imigrantes no país, depois de Itália ter fechado os portos. O que fez com que Espanha se tornasse no país que mais imigrantes recebeu da União Europeia.


   Brexit "sem acordo"?


Na próxima semana, mais concretamente no dia 14, começa a votação ao acordo que Theresa May fez com a União Europeia sobre o Brexit. Paulo Portas diz o "acordo suave" não vai resultar e que o cenário mais provável é o de um Brexit sem acordo.




Neste quadro, a menos que aconteça alguma coisa nova e substancial, o que eu acho mais previsível, para lá de novos adiamentos, é um Brexit sem acordo" e justifica "eu não vejo como é que sem votos dos trabalhistas, a senhora May consegue compensar os conservadores que acham que ela fez concessões a Bruxelas".


Aconteça o que acontecer, dia 29 de março o Reino Unido vai sair da União Europeia. 

Macron "perdeu contacto com a realidade"



No último sábado, os "coletes amarelos" decidiram, mais uma vez, sair e lançar o caos nas ruas de França. Paulo Portas diz que Emmanuel Macron "deixou as coisas agravarem-se".






Eu tenho a sensação que o presidente Emmanuel Macron já não retoma a mão, digamos assim. Ele perdeu o contacto com a realidade, fez uma muito implausível gestão da comunicação e deixou as coisas agravarem-se sucessivamente".



Afirmou ainda que Macron se deixa levar por questões que não são de maior relevo e que só o prejudicam. 

É um presidente muito acidental. Cai facilmente em questões que não são essenciais mas que o prejudicam". 

A economia não está num bom caminho e, num possível cenário de eleições em França, Portas diz que "ganharia a frente nacional".











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